Almeida, Sílvio Henrique Maia de [Orientador]Favoreto, Marcelo Gonzales2024-05-012024-05-012018.00https://repositorio.uel.br/handle/123456789/10411Resumo: Introdução: Apesar da Infecção urinária (ITU) não complicada em mulheres ser muito frequente, com alto custo para a saúde pública, elevada morbidade e significativo impacto na qualidade de vida, existem poucos parâmetros para predizer seu risco de recorrência Objetivo: Validar o nomograma LUTIRE para predizer o risco de reinfecção em uma população feminina brasileira, com história de ITU não complicada recorrente Métodos: Estudo retrospectivo longitudinal para validação do nomograma LUTIRE (Lower Urinary Tract Infection Recurrence Risk) Aplicou-se o nomograma em 81 mulheres com idade entre 18 e 65 anos, triadas de uma clínica urológica particular e que apresentaram quadro de ITU recorrente não complicada Pela revisão do arquivo clínico digital, as pacientes tiveram suas probabilidades de recorrência calculados no nomograma Obteve-se as variáveis através das informações dos últimos 12 meses anteriores ao estudo A partir da inclusão e estabelecimento da probabilidade preditiva de recorrência, os históricos das pacientes foram acompanhados por um ano quando assintomáticas, (desfecho: a ausência de reinfecção); ou até a recorrência (desfecho) O desfecho foi comparado à probabilidade originalmente estabelecida no nomograma e a acurácia do instrumento foi calculada As variáveis contínuas foram estudas pelo Teste de Mann-Whitney U e pelo teste T; as variáveis qualitativas pelo Teste do Qui-quadrado Posteriormente, as seis variáveis do nomograma foram incluídas em um modelo de regressão logística e o tempo para recorrência foi avaliado por curva de Kaplan-Meier Uma curva ROC (Receiver Operator Characteristic) foi construída para demonstrar graficamente as sensibilidades e especificidades das diferentes probabilidades de recorrência de infecção urinária calculadas pelo nomograma Assim determinou-se o melhor ponto de corte e a área sob a curva ROC (ASC) com sua respectiva acurácia Resultados: A média da idade das pacientes foi 42,8 anos Cinquenta e sete mulheres (7,37%) apresentaram recorrência As variáveis independentes com significância estatística na análise univariada e multivariada foram bactéria gram negativa, (OR 18,38; p= ,3897) e número de ITU nos últimos 12 meses (OR 25,11; p= ,6) A acurácia do nomograma foi de 82,6% (IC 95% = 72,5-9,1) Conclusão: O nomograma LUTIRE apresentou uma boa acurácia entre as mulheres de uma população brasileiraInfecções urináriasEstudos de validaçãoPrognósticoUrinary tract infectionsPrognosisValidação independente de um nomograma preditor do risco de reinfecção em mulheres com infecção urinária não complicada recorrenteDissertação