Bracarense, Ana Paula Frederico Rodrigues Loureiro [Orientador]Russo, Claudia2024-05-012024-05-012017.00https://repositorio.uel.br/handle/123456789/9560Resumo: A alta casuística das neoplasias mamárias nos animais de companhia, em conjunto com a maior preocupação e cuidados dispensados à saúde dos animais que vivem próximos ao homem, vistos como membro da família, gera a crescente necessidade de estudos que busquem desde métodos diagnósticos mais precisos, novas formas de abordagem terapêutica e fatores preditivos de prognóstico como aspectos que aumentem a morbidade, a presença de síndromes paraneoplásicas e a possível existência de estresse oxidativo também são objeto de estudo O malondialdeído (MDA), um biomarcador geral de dano oxidativo, considerado um importante parâmetro para avaliação de estresse oxidativo celular, utilizado rotineiramente na medicina humana, foi escolhido para ser utilizado como forma de detecção desta condição no presente trabalho Dois estudos foram realizados em cadelas portadoras de tumor de mama No primeiro, com objetivo de identificar a presença de estresse oxidativo, 144 cadelas portadoras de neoplasia mamária, foram submetidas a avaliação clínica para estadiamento da doença, classificação histológica dos tumores, avaliação hematológica, bioqúimica sérica, incluindo testes de função renal, hepática, níveis séricos de cálcio total e dosagem de MDA, no momento de sua abordagem e 3 dias após realização de tratamento De 144 cadelas incluidas no estudo, em 113 (78,47%) foram diagnosticados tumores malignos, sendo o carcinoma em tumor misto, o padrão histológico mais frequente (26,54%), e em 31 cadelas (21,53%) foram detectados apenas neoplasias benignas, sendo o adenoma mamário o padrão mais frequente (45,16%) Os valores séricos de MDA das cadelas com neoplasias malínas e benignas, no momento da abordagem e 3 dias após tratamento foram comparados com os valores obtidos de um grupo de 1 cadelas saudáveis Houve diferença significativa entre todos os grupos estudados, identificando valores mais altos no grupo de cadelas com tumores malígnos, além disso, foi encontrada correlação significativa entre presença de anemia e níveis mais elevados de MDA No segundo estudo, foram utilizadas 1 cadelas portadoras de neoplasia maligna de mama com o objetivo de realizar a comparação entre níveis de cálcio total e cálcio ionizado e padrão histológico das neoplasias, estadiamento clínico, alterações hematológicas e bioquímicas referentes a função renal e hepática Em (52%) das cadelas doentes, foi constatada hipercalcemia, por meio da dosagem de cálcio ionizado, o que não foi verificado quando a análise foi feita por meio de dosagem de cálcio total Além disso, verificou-se correlação positiva entre hipercalcemia e estadiamento clínico da doença, nos estágios mais avançados foram observados maiores concentrações séricas da fração ionizada do cálcio, demonstrando a importância da pesquisa sobre a presença de síndromes paraneoplásicas em cadelas com neoplasias mamárias Pode ser concluido que as cadelas portadoras de neoplasia malígna de mama estão em estresse oxidativo e podem apresentar hipercalcemia, que deve ser verificada por meio da mensuração de cálcio ionizado, além disso presença de anemia em cadelas portadoras de neoplasia malígna de mama pode estar relacionada ao estresse oxidativoCãoDoençasTumores em animaisEstresse oxidativoCálcioDogTumors in animalsOxidative stressCalciumDiseasesEstresse oxidativo e hipercalcemia em cadelas com neoplasia mamáriaTese