Cyrino, Edilson SerpeloniStavinski, Natã Gomes de Lima2024-09-112024-09-112023-01-24https://repositorio.uel.br/handle/123456789/17526O objetivo deste estudo foi comparar os efeitos da responsividade ao aumento da massa muscular (MM) em resposta ao treinamento resistido (TR) sobre componentes da força muscular, aptidão funcional, composição corporal e indicadores de risco cardiovascular em mulheres idosas. Para tanto, uma amostra de 123 mulheres (>60 anos) fisicamente independentes foi dividida em dois grupos: grupo controle (CON, n = 61) e grupo treinamento resistido (GT, n = 62). O GT foi submetido a um programa de TR, composto por oito exercícios de corpo todo que foram realizados em três séries de 10-15 repetições, em três sessões semanais, em dias alternados, ao longo de 12 semanas, ao passo que o CON não realizou nenhuma intervenção. Medidas antropométricas, de força muscular, aptidão funcional e composição corporal foram determinadas na linha de base e ao final do período de intervenção. Adicionalmente, biomarcadores metabólicos de risco cardiovascular foram analisados. Equações de estimativas generalizadas foram utilizadas para comparar a diferença bruta entre as variáveis dependente entre os grupos CON e GT e em função do tempo. Por fim, o GT foi estratificado em tercis a partir da mudança da MM, resultando em tercis inferior (INF, n = 20), médio (MED, n = 21) e superior (SUP, n = 21), de acordo com a responsividade ao aumento da MM. Aumentos significantes foram encontrados em todos os testes de força máxima isoinercial no GT em comparação ao CON (P < 0,001). O TR resultou em aumento da força máxima isocinética nos movimentos de extensão (60º·s-1 e 180º·s-1) e flexão de joelhos (60º·s-1) (P < 0,05). Uma melhoria significante do desempenho nos testes de sentar e levantar cinco vezes e na força de preensão manual foi revelada no GT em comparação ao CON (P < 0,05). Uma redução na adiposidade corporal total, de pernas, de tronco e ginoide foi encontrada no GT (P < 0,05). Além disso, uma redução significante da gordura de tronco foi identificada no GT em comparação ao CON (P < 0,05). Ambos os grupos melhoraram a lipemia, ao passo que GT aumentou a glicose, embora sem aumento da Hba1c (P > 0,05). Não foram encontradas diferenças entre os tercis para a força muscular isoinercial e nos indicadores de aptidão funcional após o TR (P > 0,05). Somente os tercis MED e SUP melhoraram o desempenho nos testes de sentar e levantar cinco vezes e força de preensão manual em função do tempo (P < 0,05), contudo, sem diferenças entre eles e com o tercil INF (P > 0,05). Não houve diferenças significantes na adiposidade corporal total ou segmentar entre os tercis, embora um redução na gordura total, de pernas, tronco e ginoide tenha sido encontrada no tercil INF, ao passo que uma diminuição na gordura total e de tronco foi revelada no tercil MED (P < 0,05). Entretanto, nenhuma diferença significante na adiposidade corporal total ou segmentar foi identificada nas comparações com o tercil SUP. Não houve diferenças no perfil glicêmico e lipídico entre os tercis. Nossos resultados sugerem que a responsividade ao aumento da MM não parece influenciar o comportamento da força, aptidão funcional, adiposidade corporal e fatores de risco cardiovascular em mulheres idosas após um programa de 12 semanas de TRporTreinamento de forçaHipertrofiaCapacidade funcionalGordura regionalBiomarcadores sanguíneosTreinamento resistido (TR)Força muscularEfeito da responsividade às mudanças na massa muscular induzida pelo treinamento resistido sobre a aptidão funcional, força, composição corporal e indicadores de risco cardiovascular em mulheres idosasEffect of responsiveness to muscle mass changes induced by resistance training on functional fitness, strength, body composition, and cardiovascular risk indicators in older womenDissertaçãoCiências da Saúde - MedicinaStrength trainingHypertrophyFunctional capacityRegional fatBlood biomarkersResistance training (RT)Muscular strength