Silva, Ana Maria Rigo [Orientador]Pinto, Agnes Carolina Ribeiro2024-05-012024-05-012016.00https://repositorio.uel.br/handle/123456789/15684Resumo: Introdução: As mudanças demográficas e epidemiológicas ocorridas nos últimos anos propiciaram o aumento de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) mundialmente, com o sobrepeso e a obesidade sendo considerados importantes fatores de risco Objetivos: Analisar mudanças de peso, das categorias do IMC e circunferência abdominal, em adultos de 4 anos e mais, entre 211 e 215 Métodos: Estudo longitudinal prospectivo, que faz parte do projeto: “Estudo de coorte Vigicardio 211-215”, realizado em Cambé (PR), com indivíduos de 4 anos e mais, residentes em todos os setores censitários urbanos O índice de massa corporal (IMC) foi classificado conforme as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN), com pontos de corte distintos para cada faixa etária A circunferência abdominal (CA) foi classificada em baixo risco (<8 cm em mulheres e <94 cm em homens), risco moderado (=8 cm em mulheres e =94 cm em homens) e alto risco (=88 cm em mulheres e =12 cm em homens) A alteração percentual de peso foi definida em perda =1%, perda >5 a <1%, manutenção =5 a =5%, ganho >5 e <1% e ganho =1% As análises estatísticas foram realizadas ao nível de confiança de 95% (p-valor significativo <,5), para as características sexo, faixa etária e tercis de classificação econômica Utilizou-se cálculo de frequências absolutas e percentuais, intervalos de confiança de 95% com correção de Bonferroni e o testes de Shapiro-Wilk para verificar normalidade dos dados Para avaliar as diferenças nas medidas de peso e CA foi feito o teste de Wilcoxon para dados pareados Para verificar diferenças entre sexo, faixa etária e tercis da classificação econômica em cada uma das categorias de IMC e classificações da CA foi feito o teste Qui-quadrado ou o teste Exato de Fisher, seguido do teste z para comparação das porcentagens entre as colunas A pesquisa foi autorizada pelo CEP-UEL (CAEE nº 3959561445231) e realizada após assinatura do termo de consentimento pelo participante Resultados: Participaram do estudo 863 indivíduos, com média de idade de 54,18 anos (±9,68) e que apresentaram características sociodemográficas semelhantes à amostra original Não houve diferença estatisticamente significativa nas classificações de IMC e CA entre 211 e 215 Após 4 anos, a maioria dos indivíduos manteve o peso inicial, em ambos os sexos, faixas etárias e tercis econômicos Os percentuais de manutenção do peso foram maiores em homens (63,2%), idosos (6,2 a 64,2%), e semelhantes em todos os tercis econômicos (aproximadamente 58%), entretanto não foram estatisticamente significativas A alteração das classificações do IMC e da CA também foram marcadas pela manutenção das classificações de 211, com importantes diferenças entre os sexos, faixas etárias e tercis econômicos Conclusão: Os indivíduos avaliados apresentaram elevados percentuais de manutenção das classificações de IMC e CA para todas as características analisadas (sexo, faixa etária e tercis econômicos) A alteração percentual de peso também foi caracterizada pela manutenção de peso entre os sexos, faixas etárias e tercis econômicosObesidadeObesidadeFatores de riscoSaúde públicaPeriódicosObesityRisks factorsHealth, PublicObesityAlteração de peso e circunferência abdominal em população de 40 anos e mais, após 4 anos de seguimentoDissertação