Visalli, Angelita Marques [Orientador]Costa, Alex Silva2024-05-012024-05-012017.00https://repositorio.uel.br/handle/123456789/14701Resumo: O estudo analisa a representação do milagre da estigmatização de Francisco de Assis nas hagiografias franciscanas dos séculos XIII e XIV, são elas: a Vita Prima (1C), escrita em 1228/1229, e a Vita Secunda (2C) de 1247, o Tratado dos Milagres (3C), todas de autoria de Tomás de Celano; Legenda Maior (LM) de 1263, Legenda Menor (Lm), compostas por São Boaventura; a Legenda dos Três Companheiros (3S) de autoria dos Freis Leão, Rufino e Ângelo; O Espelho da Perfeição (SP) atribuída a Frei Leão; a Legenda Perusina (LP), Anônimo Perusino (AP) e os I Fioretti (Fior), em especial, o item intitulado Dos Sacrossantos Estigmas de S Francisco e de suas Considerações (Csd) Identificamos como a estigmatização é apresentada nas narrativas hagiográficas, e estudamos o posicionamento dado ao tema em cada obra, neste sentido, há diferenças na descrição e importância do milagre corporal no discurso dos hagiógrafos O milagre teria acontecido em setembro de 1224, no monte Alverne na região da Úmbria, quando, ao receber as chagas do Cristo Crucificado, Francisco de Assis, teria se personificado na figura de Jesus Evidenciamos por meio das hagiografias o grau de preocupação de cada autor em apresentar o santo como “espelho de Cristo”, elevando o santo a uma categoria de identificação até então, inatingível, o de Alther Christus por causa das milagrosas chagas corporais Essa identificação fortaleceu o desenvolvimento da Ordem dos Frades Menores, o culto e a descrição de milagres por meio dos estigmas para conferir legitimidade às chagas de Francisco de AssisIdade MédiaHistóriaEstigmatizaçãoHagiografiaStigmatizationDissertação