Dessunti, Elma Mathias [Orientador]Albanese, Silvia Paulino Ribeiro2024-05-012024-05-012014.00https://repositorio.uel.br/handle/123456789/15161Resumo: O objetivo deste estudo foi analisar a prevalência e a evolução de infecção pelo complexo Mycobacterium tuberculosis nos indivíduos submetidos à prova tuberculínica e, em especial, entre os contatos de casos de tuberculose Estudo de coorte retrospectiva, realizado no Centro de Referência para tuberculose e Aids Dr Bruno Piancastelli Filho, situado em Londrina, norte do Paraná, Brasil A população de estudo foi constituída por 6831 casos que realizaram a prova tuberculínica no período de 23 a 21, cuja evolução foi acompanhada até setembro de 214 Os dados foram levantados do livro de registro das provas tuberculínicas, dos prontuários e das fichas do Sistema de Informação de Agravos de Notificação A tabulação e análise dos dados ocorreram por meio do programa SPSS e foi considerado valor de alpha < ,5 como estatisticamente significativo Da população estudada, 1349 (19,7%) não retornaram para leitura A prevalência de ILTB entre os 5482 casos que completaram o teste foi de 23,9% (PT = 5 mm), variando de acordo com a indicação da PT, sendo de 35,4% entre os contatos, 2,6% nos casos de investigação da tuberculose, 1,8% em pacientes com doença ou condição que predisponha a tuberculose (HIV/Aids, uso de fármacos imunossupressores e outras) e 17,5% entre profissionais ou estudantes da área da saúde Observou-se maior prevalência de ILTB entre os homens (26,2%) do que entre as mulheres (22,%), com associação estatisticamente significativa para essa variável (p< ,1) Ressalta-se o alto percentual de positividade à PT nas faixas etárias de zero a nove anos (21,4%) e de dez a 19 anos (26,3%), indicando possível contato com casos de tuberculose intradomiciliar O tratamento da infecção latente foi indicado para 459 (35,%) pacientes dentre os 1311 reatores à prova tuberculínica, constatando-se uma taxa de abandono de 42,5% A maioria dos casos de abandono ocorreu até o terceiro mês do tratamento da infecção latente (62,6%) e os indivíduos com escolaridade de 12 ou mais anos foram os que mais aderiram ao tratamento completo (63,6%) Entre os 6831 casos que realizaram a prova tuberculínica, a prevalência de tuberculose foi de 3,4%, correspondendo a 234 notificações, sendo 91,% de casos novos, 4,3% recidivas e 4,3% reingresso após abandono Observou-se taxa de cura de 69,2% e de abandono de 13,2%, a maioria ocorrendo até o quarto mês de tratamento (73,3%) A prova tuberculínica foi realizada em 2425 contatos de casos de tuberculose, dos quais, 199 retornaram para leitura, observando-se uma taxa de prevalência de tuberculose de 1,8% e taxa de abandono de 15,9% Conclui-se que as políticas públicas para o controle da tuberculose estão bem estruturadas, observando-se dificuldades na implementação das propostas e, especificamente, nas ações de controle da infecção latente de tuberculose A positividade das provas tuberculínicas observada neste estudo e as altas taxas de abandono do tratamento da infecção latente e da tuberculose ativa são indicadores que precisam de maior atenção, especialmente a busca dos contatosTuberculoseDiagnósticoTeste tuberculínicoTuberculoseControleTuberculosisTuberculin testNursingDiagnosisPrevalência e evolução de infecção pelo complexo Mycobacterium tuberculosis em indivíduos submetidos à prova tuberculínicaDissertação