Cyrino, Edilson Serpeloni [Orientador]Ribeiro, Alex Silva2024-05-012024-05-012013.00https://repositorio.uel.br/handle/123456789/13925Resumo: O treinamento com pesos (TP) é uma modalidade de exercício físico reconhecida pela capacidade de promover adaptações neuromusculares, morfológicas e metabólicas No entanto, a magnitude destas adaptações é dependente de vários fatores, entre os quais se destaca o sexo Entretanto, a influência do dimorfismo sexual sobre as adaptações induzidas pelo TP, ainda, não está totalmente elucidada na literatura Assim, o propósito do presente estudo foi verificar o efeito do TP sobre a força máxima, resistência de força e composição corporal em homens e mulheres Para tanto, 31 homens (22,6 ± 4,4 anos, 68,2 ± 9,5 kg, 174, ± 7, cm, 22,4 ± 2,4 kg/m2) e 33 mulheres (22,8 ± 4, anos, 59, ± 12,1 kg, 162,6 ± 6,3 cm, 22,2 ± 3,6 kg/m2) foram submetidos a 16 semanas de TP com uma frequência de três sessões semanais em dias alternados A força muscular máxima foi determinada por meio do teste de 1-RM nos exercícios supino em banco horizontal (SUP), agachamento (AGA) e rosca direta de bíceps (ROS) A resistência de força foi avaliada nos mesmos exercícios em protocolo composto por quatro séries máximas até a exaustão a 8% de 1-RM A massa muscular esquelética (MME) foi estimada por meio de medidas antropométricas, a quantidade de água corporal total (ACT) e suas frações intracelular (ACI) e extracelular (ACE) foram determinadas por bioimpedância espectral Medidas de massa corporal, estatura e perímetros de braço relaxado, braço contraído, tronco, coxa e panturrilha foram obtidas Interação significante grupo vs tempo (P < ,5) foi identificada no teste de 1-RM somente no exercício SUP, indicando um maior ganho de força para as mulheres (+29%) em relação aos homens (+19%) O número de repetições executadas aumentou com interção grupo vs tempo significante (P < ,5) no exercício SUP (homens = +16,9% e mulheres = + 19,2%) e no somatório de repetições entre os exercícios (homens = 3,3% e mulheres = +11,3%) Aumentos significantes (P < ,5) foram observados na MME (homens = +1,6% e mulheres = +1,8%); ACT (homens = +7,5% e mulheres = +6,7%); ACI (homens = +8,3% e mulheres = +9,7%); perímetros de braço relaxado (homens = +5,2% e mulheres = +4,8), braço contraído (homens = +4,2% e mulheres = +5,%), tronco (homens = +1,9% e mulheres = +1,%) e coxa (homens = +2,2% e mulheres = +3,7%) Os resultados sugerem que embora algumas respostas adaptativas ao TP aparentemente sejam dependentes do sexo, a resposta hipertrófica ao mesmo protocolo de treinamento, quando analisada em valores relativos, ocorre de maneira semelhante em adultos jovens de ambos os sexosEducação físicaTreinamento com pesoMassa muscularDimorfismo sexualWeight trainingSexual dimorphismEfeito de 16 semanas de treinamento com pesos sobre a força máxima, resistência de força e composição corporal : análise do dimorfismo sexualDissertação