Grion, Cíntia Magalhães Carvalho [Orientador]Tanita, Marcos Toshiyuki2024-05-012024-05-012012.00https://repositorio.uel.br/handle/123456789/13746Resumo: O emprego da colistina tem sido cada vez mais frequente para o tratamento de infecções nosocomiais causados por microrganismos multirresistentes, especialmente na Unidade de Terapia Intensiva Em 1949, ano da sua descoberta, os procedimentos atuais para o desenvolvimento de drogas eram desnecessários mas os efeitos adversos relacionados à colistina já eram conhecidos Alguns aspectos da sua farmacocinética foram esclarecidos há apenas alguns poucos anos O regime de dose ótima ainda não foi estabelecido Os objetivos deste trabalho são: descrever as características clínicas e epidemiológicas dos pacientes que fizeram uso de colistina no período de estudo; descrever os sítios de infecção e microrganismos mais comuns que necessitaram tratamento com CST; analisar os fatores de risco para disfunção renal e para morte Um estudo longitudinal no período de janeiro a dezembro de 28, na UTI do Hospital Universitário de Londrina, foi realizado Variáveis demográficas, clínicas e culturas de 19 pacientes que fizeram uso de colistina foram analisadas Um modelo de regressão logística foi empregado para avaliar a associação entre as variáveis e os desfechos disfunção renal e morte A análise de probabilidade de sobrevida foi avaliada utilizando-se a curva de Kaplan-Meier e a curva ROC (Receiver operating characteristIcs) para analisar a acurácia e comparar o desempenho dos escores APACHE II e SOFA para discriminar pacientes sobreviventes e não sobreviventes Cento e nove (13,81% de 789 pacientes admitidos na UTI no período de estudo) pacientes fizeram uso de colistina para o tratamento de foco infeccioso Pneumonia (69,72%) e infecção da corrente sanguínea (13,76%) foram as infecções mais frequentes Acinetobacter baumannii (5,98%) e Pseudomonas aeruginosa (22,55%) foram os microrganismos mais frequentes nas culturas A mediana do escore APACHE II foi de 25 (2-32), do escore SOFA de na data de admissão na UTI de 9 (6-12) e na data de início do tratamento de 8 (6-11) Vinte e quatro (3%) pacientes apresentaram disfunção renal após a instituição de colistina e 78 (71,58%) evoluíram à óbito em 3 dias Os fatores associados à disfunção renal foram uso de vancomicina (OR 3,1; IC95% 1,1-8,69) e droga vasopressora (OR 4,22; IC95% 1,23-14,43) Idade (OR 1,3; IC95% 1,-1,5) e droga vasopressora (OR 12,48; IC95% 4,49-34,7) foram os fatores associados à morte após a regressão logística A variável com melhor desemprenho na curva ROC foi o escore SOFA na data do início do tratamento, com área sob a curva de ,724, cut off de 9, sensibilidade de 47,44 e especificidade de 9,33 A necessidade de uso de CST foi frequente na amostra, estes pacientes apresentaram elevado escore APACHE II e SOFA, indicando a sua gravidade O choque foi o fator associado à disfunção renal e a morteInfecções por bactérias gram-negativasDrogasResistência em microorganismosMicroorganismosEfeito dos antibióticosGram-negative bacterial infectionDrug resistance in micro-organismsRenal insufficiency, AcuteEffect of antibioticsMicroorganiUso de polimixina parenteral para o tratamento de infecções graves causadas por bactérias gram-negativas multirresistentesDissertação