Rampazo, Adriana da Silva Vinholi [Orientador]Boselli, Eduardo Milani2024-05-012024-05-012022.00https://repositorio.uel.br/handle/123456789/8920Resumo: Esta pesquisa parte de uma perspectiva pós-estruturalista e tem o objetivo de compreender os impasses da vulnerabilidade produzidos para um corpo constituído como ininteligível Para tanto, considerou-se teoricamente as noções de saber-poder e sujeito conforme Michel Foucault, e performatividade de gênero e vulnerabilidade conforme Judith Butler Corpos constituídos como ininteligíveis são aqueles que deslocam as normas de gênero que regulam a coerência entre gênero, sexo e desejo O relato da participante Joana, que se identifica como mulher trans, segue uma proposta de entrevista antinarrativa como método de geração e análise de dados Entende-se, a partir da interação teórico-empírica, que corpos ininteligíveis são tidos como potencialmente dispensáveis para o trabalho, pois o corpo considerado como adequado para as organizações é o corpo que representa o ideal normativo de inteligibilidade O corpo de Joana é tido como potencialmente dispensável para o trabalho e alvo de violências a depender do modo que desloca as normas de gênero Evidencia-se uma situação de vulnerabilidade politicamente produzida que intensificou a precarização das condições materiais de existência e subsistência associadas ao trabalhoCorpos ininteligíveisVulnerabilidadeMulher trans e trabalhoTrabalhoPrecariedadeUnintelligible bodies - VulnerabilityTrans woman and workWork - PrecariousnessEntre Joana e João : impasses da vulnerabilidade para um corpo constituído como ininteligívelDissertação