Maia, Katy [Orientador]Fiuza-Moura, Flavio Kaue2024-05-012024-05-012015.00https://repositorio.uel.br/handle/123456789/11175Resumo: A presente Dissertação tem por objetivo mensurar as diferenças salariais, por gênero, cor e intensidade tecnológica, na indústria brasileira, no ano de 212, em cada segmento tecnológico, bem como medir o “efeito tecnologia” sobre os salários As bases de dados utilizadas foram PIA 211, PINTEC 211 e PNAD 212 Aplicou-se o procedimento de Heckman para correção de viés de seleção amostral, equações de Mincer para determinação de salários e decomposição de Oaxaca-Blinder para calcular os diferenciais de salários No entanto, o procedimento de Heckman interferiu na significância dos resultados (vide apêndice) Os principais resultados, sem a correção de viés de seleção amostral, indicam esforço da indústria nacional no sentido de se adaptar à estrutura de investimentos setoriais em P&D, porém ainda apresentou baixa especialização tecnológica intersetorial e baixo investimento em progresso técnico Foram encontrados retornos salariais positivos para escolaridade, experiência, regiões urbanas e para grupos ocupacionais de liderança, crescentes com o investimento da firma em tecnologia Observou-se retorno positivo para cor de pele branca e sexo masculino, porém decrescentes em segmentos mais intensivos em tecnologia A decomposição de Oaxaca-Blinder mostrou elevado grau de discriminação salarial, principalmente em relação às mulheres não brancas Tal discriminação apresentou menor magnitude conforme foram observados segmentos mais intensivos em tecnologia O “efeito tecnologia sobre os salários” também se mostrou positivo e crescente conforme observados os setores com maior concentração em investimento em P&DTecnologiaIntensidadeSaláriosDeterminaçãoEconomia regionalRegional economicsDiferenciais de salário na indústria brasileira por sexo, cor e intensidade tecnológicaDissertação