Cardelli, Alexandrina Aparecida Maciel [Orientador]Gonçalves, Mariana Faria2024-05-012024-05-012016.00https://repositorio.uel.br/handle/123456789/15706Resumo: INTRODUÇÃO: O acompanhamento pré-natal tem grande importância na educação em saúde e preparo da mulher para a maternidade e, juntamente com uma assistência ao parto segura e humanizada, garantem ao binômio desfechos mais satisfatórios OBJETIVO GERAL: Analisar o acompanhamento e preparo para o parto durante o pré-natal na Atenção Primária à Saúde, a assistência ao parto e nascimento ofertada em uma maternidade referência para risco habitual e intermediário e os desfechos maternos e neonatais MÉTODOS: Recorte transversal de uma coorte prospectiva Coleta de dados realizada de julho a outubro de 213 com 38 sujeitos, sendo 358 puérperas internadas em uma maternidade de risco habitual e intermediário e 22 profissionais da Enfermagem, por meio de formulário para transcrição de dados do prontuário hospitalar, cartão de pré-natal e entrevista estruturada Análise dos dados realizada por meio do Teste Qui-quadrado (p=,5) para busca de associações entre as variáveis independentes e dependentes [Orientação para o parto durante o acompanhamento pré-natal] e [Via de parto] RESULTADOS: O pré-natal teve uma alta cobertura (85,5%) e início precoce em 71,8% dos casos, porém 52% das mulheres não receberam orientação para o parto Houve significância estatística entre o recebimento de orientação para o parto e o número de consultas (p=,28), intervalo entre a última consulta pré-natal e o parto (p=,2) e a adequação do pré-natal (p=,24) A unidade de análise sobre o conceito de Humanização do Parto mais prevalente entre os profissionais foi ‘Tratar bem e oferecer suporte emocional’ e nos cuidados extras prestados às parturientes, reforçaram a presença do profissional ao lado da mulher e deram ênfase para a orientação da parturiente e acompanhante A concretização da humanização na prática mostrou-se falha, principalmente acerca da oferta de métodos não farmacológicos para o alívio da dor e da garantia de autonomia da mulher A taxa de parto normal foi de 74,6%, 13,7% das cesáreas ocorreram intraparto e 11,7% de forma eletiva, 4,2% dos partos foram assistidos pela enfermeira Houve significância estatística entre a via de parto e a idade materna (p=,1), histórico obstétrico (p=,1), via de parto desejada (p=,1), motivo pela preferência pela cesárea (p=,13), dilatação cervical na internação (p=,4), intercorrências intraparto (p=,1) e no puerpério imediato (p=,15) e contato precoce com o bebê e sucção na sala de parto (p=,1) CONCLUSÕES: A hipótese desse estudo comprovou-se, pois foi evidenciada falta de comprometimento com a qualidade do pré-natal e o preparo da mulher para o parto, necessidade de capacitação profissional para atuação mais humanizada e baseada em evidência científicas no parto, e que alguns desfechos maternos e neonatais foram desfavoráveis quando a mulher foi submetida à cesarianaCuidado pré-natalParto normalEnfermagem obstétricaPrenatal careNatural childbirthObstetrical nursingAtenção ao parto : preparação durante o pré-natal, assistência e desfechosDissertação