Simões Filho, ManuelGobato, Ricardo2024-09-162024-09-162008-02-15https://repositorio.uel.br/handle/123456789/17605Hoje em dia os anestésicos locais são fármacos muito utilizados, entre os quais a benzocaína. Seu ingrediente ativo se encontra no mercado em diversas pomadas e cremes. A ação dos anestésicos locais foi testada amplamente, e a hipótese a do receptor de Hille, indica que os anestésicos locais agem principalmente pela inibição do influxo do íon Na+. A forma catiônica do anestésico se liga dentro do canal ou bloqueia este, interrompendo o influxo. Em geral, o pKa de um anestésico local varia entre 7,5 e 9,0. Isto implica que em condições fisiológicas, o anestésico local terá a forma neutra e ionizada. A benzocaína tem um pKa aproximado de 2,5 , portanto, em condições fisiológicas apresenta somente a forma neutra. Compreender a ação de um anestésico local que apresenta somente a forma neutra, a benzocaína, é nosso objetivo. O estudo partiu da simulação computacional da dinâmica molecular da benzocaína, utilizando a Teoria do Funcional da Densidade, seguido do cálculo clássico, a Mecânica Molecular, onde foram parametrizados os campos de forças, para o estudo da dinâmica molecular em solução aquosa e meio fisiológico. Os resultados indicam que a benzocaína forma agregados, induzindo um aumento de sua hidrofobicidade, o que provavelmente permite sua ação com maior intensidade, não necessitando a forma protonada para penetração em meio à membrana celular.porAnestésicos locaisAgregadosBenzocaínaDinâmica molecularModelagem molecularBenzocaína, um estudo computacionalBenzocaine, a study computationalDissertaçãoCiências Exatas e da Terra - FísicaBenzocaineClustersLocal AnestheticsMolecular DynamicsMolecular Modeling