Gomes, Gislaine Garcia Pelosi [Orientador]Estrada, Viviane Batista2024-05-012024-05-012019.00https://repositorio.uel.br/handle/123456789/11598Resumo: Os transtornos de ansiedade têm apresentado alta prevalência ao longo da vida e interfere acentuadamente no desempenho do indivíduo em diversas atividades, além de estarem associados a custos a saúde pública O ácido fólico (AF) desempenha papel como cofator de vários processos biológicos e parece modular alguns distúrbios psiquiátricos No entanto, não há estudos que avaliam o efeito da AF em modelos de ansiedade O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da adminstração de AF em ratos submetidos aos testes do Labirinto em Cruz Elevado (LCE) e Campo Aberto (CA), modelos etológicos de ansiedade, bem como sua modulação no comportamento semelhante à ansiedade induzida por estresse de restrição Assim, ratos Wistar (65 dias de idade) receberam AF 2,5, 5, 1 ou 5 mg/Kg ou solução salina (NaCl a ,9%) ip durante três dias consecutivos, 48h, 24h e 5h antes do LCE e CA, com base nos resultados destes experimentos os animais tiveram o sangue coletado para dosagem de corticosterona No segundo momento, AF foi administrado em dose única 1h antes dos testes comportamentais Para o estresse agudo os ratos foram submetidos a uma sessão de estresse em um tubo de restrição por 2h, no estresse repetido foram submetidos a restrição de 2h/14 dias consecutivos, ambos os grupos foram avaliados no LCE e CA 24h após a última sessão de estresse, foram realizadas coletas sanguineas para posterior dosagem de corticosterona plasmática Por fim, animais submetidos ao estresse de restrição agudo receberam administração repetida de AF (2,5, 5, 1 e 5 mg/Kg, ip) antes dos testes comportamentais Nossos achados observaram efeito ansiogênico do AF no CA apenas quando foi administrado repetidamente, este comportamento não foi acompanhado de alteração na concentração de corticosterona plasmática A administração única ou repetidade de AF diminuiu a atividade locomotora de forma dose-dependente no CA O estresse de restrição agudo causou efeito ansiogênico-símile em ambos os modelos, no entanto esses resultados não foram alterados pela administração repetida de AF O estresse repedido não alterou o comportamento observado no LCE e CA Não foram observadas alterações nas dosagens de corticosterona 24h após o estresse agudo ou repetido Nosso trabalho aponta para a modulação do AF no comportamento relacionado a ansiedade e atividade locomotora; entretanto, outros estudos são necessários para entender quais os mecanismos envolvidosVitamina MAnsiedadeRato como animal de laboratórioEfeito do estresseFolic acidAnxietyRats as laboratory animalsEffect of stress onEfeito do ácido fólico na modulação do comportamento de ansiedade-símile em ratosTese