Cabrera, Marcos Aparecido Sarria [Orientador]Dip, Renata Maciulis2024-05-012024-05-012014.00https://repositorio.uel.br/handle/123456789/15092Resumo: As perdas de massa magra e de força muscular apresentam grande impacto na qualidade de vida e na mortalidade de idosos Este estudo, realizado por meio de inquérito domiciliar e aferição da composição corporal e da força muscular a domicílio, derivado de uma pesquisa de base populacional, teve por objetivos analisar o papel da baixa massa magra, da força muscular baixa e da obesidade na dificuldade para utilizar escadas e na dependência para a realização das Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVD), assim como analisar também o papel das comorbidades na relação entre a composição corporal e capacidade funcional A composição corporal foi avaliada pelo método de bioimpedância corporal e a força muscular pelo dinamômetro de preensão palmar A capacidade funcional foi avaliada para a realização de Atividades Básicas de Vida Diária (ABVD), AIVD e capacidade para utilizar escadas A população de estudo foi constituída por pessoas com mais de 55 anos residentes no município de Cambé, PR A amostra foi constituída por 451 pessoas, proporcionais aos setores censitários da área urbana do município Houve 83 perdas (18,4%), por recusa à participação ou pelo fato do indivíduo não ter sido encontrado no domicílio após 4 tentativas de visita Foram entrevistadas 368 pessoas, com idade entre 56 e 91 anos A média de idade encontrada foi de 65,4 anos, sendo que 6% eram mulheres, cerca de 8% dos entrevistados pertenciam às classes econômicas B e C e 6% referiu ter de um a oito anos de estudo A obesidade foi encontrada em 36% das mulheres e 25% dos homens Para os homens, a força muscular baixa foi um fator associado à dificuldade para utilizar escadas e para a realização das AIVD independentemente da massa muscular, da idade e da obesidade No entanto, quando analisamos as comorbidades juntamente com a composição corporal, a força deixa de ser um fator independente Para os homens, a dor crônica em membros inferiores (MMII) e a obesidade foram os fatores independentemente associados à dificuldade para utilizar escadas Para a realização das AIVD, a IC foi o único fator associado de forma independente à dificuldade Para as mulheres, a força muscular baixa e a obesidade foram os fatores associados à dificuldade para utilizar escadas independentemente da idade e da massa magra baixa Quando as comorbidades são analisadas conjuntamente, a força muscular baixa e a obesidade se mantêm como fator associado, e surgem outros dois fatores: a dor crônica em membros inferiores e a depressão Já para a realização das AIVD, a idade, a força muscular baixa e a baixa massa magra associaram-se de forma independente à dificuldade Ao analisarmos conjuntamente as comorbidades, apenas a faixa etária (ter 65 anos ou mais) associou-se independentemente à dificuldade A prevenção da perda de força muscular deveria ser priorizada pelas políticas de saúde pública, no intuito de retardar e reduzir a dependência funcional dos idososIdososQualidade de vidaCapacidade funcionalIdososIdososOlder peopleFunctional capacityPublic healthOlder peopleQuality of lifeCapacidade funcional e composição corporal em indivíduos com mais de 55 anosTese