Durão, Adja Balbino de Amorim Barbieri [Orientador]Rosa, Mírian Cristiany Garcia2024-05-012024-05-012009.00https://repositorio.uel.br/handle/123456789/11760Resumo: A questão dos Falsos Amigos existentes entre dois pares de línguas têm sido explorada por pesquisadores de diferentes áreas há muitos anos Mas, foi a partir de 1928, com a publicação do livro Les Faux Amis ou les trahisons du vocabulaire anglais de Koessler e Derocquigny, que os estudos nessa área tomaram uma nova dimensão, passando a figurar principalmente nos estudos da Lingüística Contrastiva e abrangendo diferentes pares de idiomas Os estudos já realizados sobre esse tema demonstram que os falsos amigos são unanimemente classificados como tal por meio de dois critérios: 1) semelhança formal e/ou fonológica; 2) significados parcial ou totalmente diferentes entre as duas línguas envolvidas no fenômeno Um terceiro critério de classificação dos falsos amigos, e para o qual não há unanimidade entre os pesquisadores da área, refere-se à etimologia dessas palavras Ao existir certa discórdia em relação aos critérios de classificação dos falsos amigos, determinados estudos foram realizados com o intuito de apresentar novas propostas de denominações e definições sobre o que é e como surge esse fenômeno, como os trabalhos realizados por Serey Leiva (1994), Pérez Velasco (1995, 23, 24), Sabino (26) e Seccato (26), entre outros Partindo desse panorama, nossa pesquisa pretende definir e conceituar o que são falsos amigos e apresentar uma terminologia que explique cientificamente o que esse fenômeno é Para tanto, nos valemos da etimologia do léxico tido como falsos amigos no eixo português-espanhol que estão presentes em alguns livros didáticos de ensino de espanhol para brasileiros, especificamente os destinados ao público adolescente e adulto Por meio da análise contrastiva desse léxico, seguindo os passos apresentados por Lado (1957) e Durão (24), realizamos sua descrição lingüística com o intuito de averiguar a origem dessas palavras e os significados dicionarizados que elas apresentam em cada uma das duas línguas De posse dessa descrição, observamos que o fenômeno dos falsos amigos configura, na verdade, casos de homonímia e polissemia interlingüísticas, conforme a classificação utilizada por Pérez Velasco (24) Como resultado dessa pesquisa, criamos dois glossários com os falsos amigos analisados entre o português e o espanhol e os classificamos, segundo sua etimologia, em polissemas interlingüísticos e homônimos interlingüísticosSemânticaLíngua portuguesaHomônimosLinguística contrastivaLíngua francesaConstrative linguisticsSemanticsHomonymsFrench language - Portuguese language - HomonymsPolissemas e homônimos interlinguísticos no eixo português-espanhol : revisitando os falsos amigosDissertação