Pavão, Aguinaldo Antônio CavalheiroSilva, Karlos Kened Pontes da2024-10-162024-10-162024-04-26https://repositorio.uel.br/handle/123456789/18106Entre outros assuntos, David Hume trata em seus escritos sobre a questão da liberdade e necessidade. Esta questão diz respeito a saber se as ações voluntárias são necessárias tal como as operações da matéria, bem como em que sentido podemos compreendê-las enquanto ações livres. O filósofo conclui que as ações voluntárias são tão necessárias quanto as operações da matéria e, consequentemente, a liberdade compreendida enquanto ausência de necessidade não deve existir. Sendo assim, é possível que o agente seja responsabilizado por ações voluntárias? É denominada naturalista a interpretação segundo a qual a abordagem de Hume ao problema da responsabilidade moral passa pela compreensão da natureza e condições do sentimento moral, uma vez que em sua filosofia responsabilizar moralmente um agente é torná-lo objeto do sentimento moral de alguém. Tendo a interpretação naturalista como hipótese de trabalho, a pesquisa tem por objetivo investigar as condições e a natureza da responsabilidade moral na filosofia de Hume. Para tanto, buscamos analisar em que consiste o problema da responsabilidade moral frente ao determinismo das ações, em que medida a filosofia de Hume pode ser compreendida enquanto um naturalismo, e, qual é o papel que o sentimento moral ocupa na filosofia de Hume frente ao problema da responsabilidade moralporResponsabilidade MoralLiberdadeNecessidadeNaturalismoFilosofia políticaNaturalismo e ceticismoResponsabilidade moral em David Hume: uma leitura naturalistaMoral responsibility in David Hume: a naturalistic readingDissertaçãoCiências Humanas - FilosofiaCiências Humanas - FilosofiaMoral ResponsibilityFreedomNecessityNaturalismNaturalism and skepticism