Souza, José Roberto Pinto de [Orientador]Vidal, Luiz Henrique Ilkiu2024-05-012024-05-012008.00https://repositorio.uel.br/handle/123456789/8402Resumo: Desde a pré-história os seres humanos e os microrganismos partilham uma vida em comum Alguns destes organismos podem ser considerados benéficos ao homem, sendo utilizados como alimentos ou medicamentos Entretanto, alguns outros são nocivos, podendo causar desde o apodrecimento de alimentos até doenças mortais Dentre os microrganismos nocivos, existe um grupo de fungos causadores de doenças na pele, denominados dermatófitos, que englobam fungos dos gêneros Trichophytom, Microsporum e Epidermophytom Estes fungos são os causadores de diversas infecções conhecidas como “tínhas”, que podem se desenvolver em diferentes partes do corpo humano e também de alguns animais O controle destas doenças é bastante difícil, devido a resistências que estes organismos vem adquirindo pelo uso abusivo de medicamentos, e também devido a dificuldade de obter-se medicamentos que possam combater seu desenvolvimento, sem afetar a saúde do hospedeiro, uma vez que as células fúngicas possuem características muito semelhantes às dos seres humanos Pesquisas buscando uma forma mais eficiente de controle destas infecções, que não causem efeitos adversos aos pacientes, apontam as plantas medicinais como uma fonte de recursos para o desenvolvimento de novos medicamentos Este projeto teve como objetivo a utilização de extratos vegetais aquosos visando o controle de fungos dermatófitos Foram escolhidas para fazerem parte desta pesquisa Achillea millefolium, Artemisia absinthium, Baccharis trimera, Chenopodium ambrosioides, Cymbopogum winterianus, Momordica charantia, Ocimum gratissimum, Plantago major, Porophyllum ruderale, Ruta graveolens, Salvia officinalis, Symphytum officinale e Tetradenia riparia, plantas que apresentavam na literatura especializada ou eram citadas no conhecimento popular como contendo propriedades antifúngicas ou antimicrobianas Os extratos aquosos foram produzidos com proporção planta:solvente 1:1 (p/v), os tratamentos foram realizados em placas de Petri de 8mm, com três concentrações de extratos (5, 1 e 2µg/ml) incorporados em ágar Sabouraud dextrose, havendo um tratamento controle, sem a adição de extrato As placas, após inoculadas foram dispostas em estufa com temperatura constante de 3ºC e as avaliações foram realizadas aos 3 e 7 dias após a inoculação O crescimento dos inóculos foi medido de duas formas distintas, com o uso de régua e de uma grade, sendo que a metodologia da grade mostrou melhor desempenho por ser mais rápida e de fácil execução Entre as plantas testadas destacaram-se os extratos de Ocimum gratissimum e de Tetradenia riparia, que na maior concentração testada na pesquisa conseguiram inibir o desenvolvimento dos inóculosPlantas medicinaisDermatófitosFungos patogênicosControleMedicinal plantsDermatophytes - TreatmentAtividade de extratos aquosos de plantas sobre Trichophyton rubrumTese