Contani, Miguel Luiz [Orientador]Vedovatte, Vanessa Germanovix2024-05-012024-05-012017.00https://repositorio.uel.br/handle/123456789/15852Resumo: Esta Dissertação analisa as similaridades entre pinturas do Impressionismo e fotografias de rua atuais, no sentido de avaliar as metáforas visuais articuladas por essa comparação, em sua capacidade de retratar, além da indumentária, os hábitos cotidianos e a paisagem urbana Para Roland Barthes, assim como o texto e a imagem, a cidade é um discurso que fala a seus habitantes A partir das reflexões do autor sobre uma semiologia urbana, a leitura das imagens tem respaldo no conceito barthesiano de mito, com destaque para a análise da significação produzida pela semelhança encontrada no conteúdo das pinturas e das fotografias Discute-se também o conceito de altermodernidade, com destaque para o papel desempenhado pelo flâneur, segundo as conceituações de Baudelaire e as características do semionauta urbano, associado à expressão “radicante”, termo extraído da botânica e cunhado por Bourriaud, para explicar como surgiram, quais são suas condutas e influência no registro visual Diante da variedade de campos do conhecimento envolvidos, a presente pesquisa caracteriza-se por três vias: abordagem qualitativa, procedimento bibliográfico e método comparativo Como resultado, pode-se afirmar que o entendimento das linguagens de imagem produz, na comparação, uma em relação à outra, a condição de ambas retratarem e fazerem compreender, com maior riqueza de elementos – além do estilo com o qual as pessoas caminham pela rua –, o dia-a-dia de uma cidadeImpressionismo (Arte)FotografiaParis (França)Comunicação visualImpressionism (Art)Visual communicationPhotographyParis (France)Metáfora visual e o semionauta urbanoDissertação