Pavanelli, Wander Rogério [Orientador]Cataneo, Allan Henrique Depieri2024-05-012024-05-012016.00https://repositorio.uel.br/handle/123456789/11308Resumo: A Leishmaniose Tegumentar Americana é uma doença de caráter zoonótico causada por protozoários do gênero Leishmania e tem como característica principal a formaçao de lesões indolores e ulceradas com bordas de cor vermelha intensa O tratamento da leishmaniose tegumentar é altamente tóxico ao hospedeiro e apresenta diversas limitações, esse cenário impulsiona a busca por novas estratégias terapêuticas Dessa maneira, o presente trabalho teve como objetivo avaliar, in vitro, o efeito do flavonóide quercetina na infecção por Leishmania Viannia braziliensis A fim de alcançar os objetivos foi avaliado o efeito antipromastigota da quercetina sobre Leishmania (Viannia) braziliensis e ensaio fagocítico, além disso, avaliou-se a produção de citocinas, óxido nítrico, expressão de NRF-2, iNOS e os níveis de ferro livre O tratamento com quercetina foi capaz de inibir a proliferação das formas promastigotas em todas as concentraçoes testadas, reduzir o número de macrófagos parasitados e favorecer a morte de amastigotas intracelulares Nossos resultados demonstram que a quercetina não foi capaz de modular o perfil de citocinas e óxido nítrico, sugerindo que o mecanismo envolvido na eliminação de L braziliensis não é dependente de óxido nítrico e citocinas nesse modelo Os dados indicam que o provável mecanismo pelo qual a quercetina exerce seu efeito leishmanicida é devido a sua capacidade de ativar respostas antioxidantes, seguido da modulalçao de ferro, culminando na deprivação do ferro disponível para a replicação do parasitoLeishmanioseFlavonóidesMacrófagosLeishmaniasisFlavonoidsMacrophagesEfeitos do flavonóide quercetina na infecção in vitro por Leishmania (Viannia) braziliensisDissertação