Souza, Solange de Cassia Inforzato de [Orientador]Oliveira, Nadja Simone Menezes Nery de2024-05-012024-05-012014.00https://repositorio.uel.br/handle/123456789/14979Resumo: O presente estudo tem por objetivo analisar as evidências da pobreza nordestina brasileira sob a perspectiva multidimensional para os anos de 23 e 212, a partir da metodologia adaptada de Barros, Carvalho e Franco (23) para o cálculo do Índice de Desenvolvimento das Famílias (IDF) tendo por base os microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) relativos aos anos de 23 e 212 Os resultados revelaram uma sensível diminuição na pobreza multidimensional do Nordeste, cujo indicador sintético de pobreza multidimensional para o período de nove anos, melhorou em 5 pontos percentuais enquanto o mesmo indicador para o Brasil sofreu melhora de 4 pontos percentuais no mesmo intervalo de tempo Também se observou uma redução na distância do indicador de pobreza multidimensional nacional ,78 (212) frente à média nordestina ,73 (212), o que significou uma diferença de 5 pp, essa distância entre os mesmos indicadores era de 6 pp no ano de 23 Outro resultado importante indicou que a taxa de variação da pobreza na região Nordeste em 212 foi reduzida em 7,35%, ou seja, a média da redução da pobreza nordestina foi de 1,94 pontos percentuais acima da taxa de variação de pobreza no Brasil que, por sua vez, foi reduzida em 5,41% no ano de 212, quando comparada ao ano de 23 No que se refere aos resultados para as dimensões do IDF, constatou-se que nos anos de 23 e 212 os piores indicadores da pobreza nordestina se concentraram nas dimensões de acesso ao conhecimento e acesso ao trabalho A dimensão acesso ao conhecimento decresceu em 2,94% no ano de 212 com relação ao ano de 23; os índices dos componentes analfabetismo e escolaridade foram os que mais contribuíram com o baixo valor dessa dimensão A dimensão acesso ao trabalho obteve o segundo menor desempenho com um pequeno aumento de 3,64% no mesmo período; para essa dimensão, o índice do componente remuneração foi o principal responsável pelo baixo desempenho da dimensão tendo reduzido 2 pp no período Comparadas ao Brasil, todas as dimensões da pobreza foram problemáticas para o Nordeste e tiveram seus índices inferiores em relação aos índices das dimensões obtidos pelo Brasil para os dois anos, 23 e 212 As dimensões mais significativas para o Nordeste foram as relativas ao desenvolvimento infantil, às condições habitacionais e ao consumo de bens duráveis Em termos estaduais, Piauí, Pernambuco e Alagoas obtiveram os maiores progressos dos indicadores multidimensionais de pobreza quando confrontados à média nordestina do ano de 212, com relação ao ano de 23, enquanto os Estados de Sergipe e do Maranhão apresentaram menores graus de desenvolvimento familiar no período de tempo analisadoPobrezaBrasil, NordesteÍndice de desenvolvimento da famíliaEconomia regionalRegional economicsPobreza no nordeste do Brasil : um estudo multidimensionalDissertação