Contani, Miguel Luiz [Orientador]Kulak, Sergio Marilson2024-05-012024-05-012015.00https://repositorio.uel.br/handle/123456789/10087Resumo: O espectador da cidade aplica uma classificação involuntária a cada ambiente pelo qual transita, influenciada por seu repertório sociocultural e pelas representações que desenvolve Este trabalho analisa o potencial de influência, nessas representações, pelo efeito visual produzido após a implantação do Projeto Cidade Limpa no município de Londrina-PR, por força da Lei nº 1966/21, ação inspirada na experiência de outras cidades de médio e grande porte do país, como Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, que promoveu a remoção de cartazes, outdoors, posters e placas comerciais das fachadas, nas ruas e bairros A fotografia é utilizada como recurso de coleta de dados e transposição para análise, tendo, como aporte teórico, dentre outros, os estudos sobre representação e imagem da cidade encontrados nas formulações de Kevin Lynch, Lucrécia Ferrara e Massimo Canevacci Nas abordagens semióticas adotadas, houve o cuidado de torná-las complementares e dialogantes sem necessariamente se interpenetrarem quando incompatível, para levar a efeito a contextualização e a análise da “ausência significante” trazida pela mencionada “limpeza visual” A presença de mitologias, conforme a definição de Roland Barthes, é apontada e utilizada como guia de análise para as novas significações que o ambiente passa a emanar quando se devolvem à cidade, agora novamente em contato mais pleno com sua arquitetura original, elementos expressivos de sua curta história (8 anos), da imensa influência que teve no desenvolvimento da região em que se situa e do fenômeno urbano a que dá vida: fluxo de pessoas, tráfego de veículos, uso do espaço, arquitetura nas várias etapas de povoamento e convívio das populações que para ela migraram desde sua fase de apogeu agrárioCidadeRepresentações sociaisUrbanizaçãoPercepção visualComunicação visualVisual communicationUrbanizationVisual perceptionDissertação