Londero, Rodolfo RoratoNavas, Gabriel2025-08-052025-08-052025-02-17https://repositorio.uel.br/handle/123456789/18911Em 11 de outubro de 2001, Aline Silveira Soares viajou com Camila, sua prima, e Liliane, uma amiga, para a cidade de Ouro Preto, em Minas Gerais, para participar da Festa de 12, evento tradicional das repúblicas do município. No dia 14, Aline foi encontrada morta em um cemitério local, nua e em posição de crucificação. As investigações acusaram quatro pessoas como responsáveis pelo crime, sendo a prima da vítima e três rapazes que moravam na república onde ficaram hospedadas. A argumentação da polícia baseava-se em uma possível relação dos quatro acusados com RPGs, um tipo de jogo interpretativo, que na situação foi retratado como parte de um ritual macabro. Ao abordar a capacidade de influência dos veículos midiáticos, este trabalho verifica se a cobertura jornalística da Folha de S. Paulo, Estado de Minas e os jornais do Grupo Globo sobre o Caso Aline contou com elementos de pânico satânico, um tipo de pânico moral que se baseia nos dogmas da religião cristã. Através da análise de discurso, foram avaliadas as reportagens disponibilizadas de forma online nos portais desses veículos, percebendo a presença de pânico satânico na mídia durante os oito anos em que o caso esteve em processo e mesmo após a conclusão do julgamento.porPânico satânicoCaso AlineCaso Ouro PretoPânico moralSensacionalismoO pânico religioso em reportagens sensacionalistas sobre RPG de mesaReligious panic in sensationalist reports about tabletop RPGsTrabalho de Conclusão de GraduaçãoCiências Sociais Aplicadas - ComunicaçãoCiências Sociais Aplicadas - ComunicaçãoSatanic panicAline caseOuro Preto murder caseMoral panicSensationalism