Ronque, Enio Ricardo Vaz [Orientador]Batista, Mariana Biagi2024-05-012024-05-012017.00https://repositorio.uel.br/handle/123456789/15118Resumo: A inatividade física tem sido identificada como um grave problema de saúde pública na atualidade, tendo relação direta com a saúde geral e doenças crônicas não transmissíveis na população Nesse sentido, investigações têm apontado que a participação em esportes (PE) na juventude pode ser um importante preditor da atividade física (AF) e, também, da saúde na idade adulta Diante disso, o objetivo geral da tese foi analisar a PE na infância e adolescência e sua relação com diferentes intensidades da AF habitual e perfil de risco metabólico em adultos jovens Participaram do estudo cerca de 15 adultos jovens (78 homens e 72 mulheres), com idades entre 18 e 25 anos As variáveis incluídas no estudo foram: índice de massa corporal (IMC=kg/m2), circunferência de cintura (CC), adiposidade corporal, pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD) e, variáveis sanguíneas de glicose, perfil lipídico, proteína C reativa, insulina e indicador de resistência a insulina HOMA Foi criado um escore de risco metabólico geral, por meio da soma do escore z das variáveis: triglicerídeos, HDL colesterol, média entre PAS e PAD, CC e HOMA A aptidão cardiorrespiratória foi estimada pelo teste de corrida vai e vem de 2 metros, com posterior cálculo do consumo de oxigênio em valores relativos à massa corporal (VO2) A PE na juventude foi avaliada por um instrumento retrospectivo contendo duas perguntas, uma referentes ao período da infância (entre sete e 1 anos) e a outra ao período da adolescência (entre 11 e 17 anos) A mensuração da AF habitual na idade adulta foi obtida por acelerômetro da marca ActiGraph modelo wGT3X-BT, utilizado por sete dias consecutivos Os resultados demonstraram que houve associação positiva entre a PE na infância e adolescência e AF habitual na idade adulta apenas para o sexo feminino, em que a PE na infância (ß=,315; P=,16) e persistência na PE (ß=,34; P=,1) foram preditores da AF vigorosa Adicionalmente, o número de esportes, tipo de modalidade esportiva e tempo de PE estimado na infância e adolescência foram associados positivamente à AF de intensidade moderada à vigorosa (AFMV), apenas para o sexo feminino Na análise da associação entre PE na infância e adolescência e perfil de risco metabólico na idade adulta, verificou-se que a PE na infância, adolescência e ambas as fases foi indiretamente associada com o escore de risco metabólico e HOMA no adulto O efeito da PE na juventude é mediado diretamente pelo VO2 no adulto na relação com o escore metabólico (ß=-,127; P<,1) e, também com o HOMA (ß=-,67; P<,1) O VO2 interage com a AFMV no adulto, em todos os modelos de análise (P<,5) Conclui-se que, a PE na infância e adolescência foi um preditor de maiores níveis de AF vigorosa para o sexo feminino e, a PE durante a juventude foi indiretamente relacionada ao perfil de risco metabólico na idade adulta, mediada pela AFMV e VO2 no adultoEducação físicaSaúdeEsportesPhysical educationHealthParticipação em esportes na infância e adolescência e atividade física habitual na idade adulta : associação com perfil de risco metabólico em adultosTese