Oliveira, Halley Caixeta de [Orientador]Sousa, Bruno Teixeira de2024-05-012024-05-012020.00https://repositorio.uel.br/handle/123456789/8657Resumo: Herbicidas com o ingrediente ativo atrazina são a base do manejo de plantas daninhas durante o cultivo de milho segunda safra; porém, efeitos negativos como a contaminação da água de regiões agrícolas estão relacionados a utilização desses produtos Dentre os potenciais usos da nanotecnologia na agricultura, está o desenvolvimento de nanocápsulas poliméricas como sistema carreador de agroquímicos Com este trabalho, objetivou-se avaliar a ação herbicida de atrazina nanoencapsulada comparada à fomulação convencional na casa de vegetação e no campo, em área de cultivo de milho segunda safra O experimento em casa de vegetação foi conduzido em delinemento inteiramente casualizado com cinco repetições, organizado em esquema fatorial dose x formulação (5x2), utilizando as espécies Raphanus raphanistrum (nabiça) e Alternanthera tenella (apaga-fogo) Foram aplicadas as doses zero, 2, 5, 1 e 2 g ia ha-1 de atrazina nas formulações convencional e nanoencapsulada para as avaliações de atividade do fotossistema II (FSII) e controle das plantas daninhas em pré e pós-emergência No campo, o experimento foi conduzido em delinemento de blocos ao acaso, com quatro repetições e organizado em esquema fatorial dose x formulação (4x2) As doses utilizadas foram zero, 2, 1 e 2 g ia ha-1 de atrazina, nas formulações convencional e nanoencapsulada para as avaliações da atividade do FSII das plantas de Zea mays (milho), Glycine max (soja voluntária) e R raphanistrum, seletividade das plantas de Z mays e controle de plantas daninhas em pré e pós-emergência Os dados foram testados quanto a homogeneidade de variâncias e normalidade dos erros, submetidos à análise de variância por teste F à 5% de probabilidade, e quando significativo, as médias foram comparadas por teste Skott-Knott (p<,5) Em pósemergência de R raphanistrum, tanto no campo como em casa de vegetação, observou-se maior atividade herbicida da atrazina nanoencapsulada, com melhor controle inicial de plantas, comparada à atrazina convencional, devido as maiores e mais rápidas reduções da atividade do FSII Nas plantas de G max no campo, também foi encontrada a maior atividade herbicida de nanoatrazina na redução da atividade do FSII, resultando em maior controle inicial de plantas em pós-emergência Nas plantas de A tenella em casa de vegetação, a maior ação inicial da nanoatrazina na redução da atividade do FSII não refletiu em maior controle de plantas em pósemergência Dessa forma, a maior atividade herbicida de atrazina nanoencapsulada em pós-emergência parece ser dependente da sensibilidade de cada espécie Tanto no campo quanto em casa de vegetação, a aplicação de atrazina nanoencapsulada em pré-emergência não alterou ou mesmo reduziu o controle de plantas daninhas, o que pode estar relacionado aos conteúdos de argila e matéria orgânica do solo No campo, as plantas de milho mostraram-se suscetíveis à aplicação de nanoatrazina em maiores doses, resultando na ocorrência de efeitos fitotóxicos De forma geral, os resultados sugerem que a aplicação de atrazina nanoencapsulada no campo, comparada à atrazina convencional, proporcionou a maior eficiência no controle inicial de plantas daninhas em pós-emergência Todavia, é necessário o ajuste da dose aplicada a fim de evitar efeitos fitotóxicos no milho em campoHerbicidasAtrazinaErva daninhaNanotecnologiaHerbicidesAtrazineWeedsNanotechnologyEficiência de atrazina nanoencapsulada comparada à atrazina convencional aplicadas em campoDissertação