Okazaki, Victor Hugo Alves [Orientador]Moura, Túlio Bernardo Macedo Alfano2024-05-012024-05-012016.00https://repositorio.uel.br/handle/123456789/14791Resumo: A crioterapia e a recuperação ativa são métodos de recuperação pós-exercício utilizados para atenuar efeitos da fadiga que levam à exaustão e ao dano muscular No entanto, apesar de serem utilizados no âmbito esportivo, pouco se sabe sobre seus efeitos de forma aguda em um exercício que requeira potência muscular, tal como o salto vertical Desta forma, o objetivo da presente Dissertação foi analisar o efeito da crioterapia e da recuperação ativa na cinemática e cinética do salto vertical com contra-movimento (SVCM) após fadiga Participaram do estudo, 15 homens atletas das modalidades de atletismo e handebol (Idade= 23,2 ± 4,49 anos, Estatura= 1,79 ± ,7 m, Massa= 72,24 ± 9,24 kg) Foram realizadas 3 condições experimentais, a saber: Controle (CON), Imersão em água fria e gelo (IAF) e Recuperação ativa (RA) Na condição Controle, foram realizados 3 SVCM com 1 minuto de intervalo entre cada (Pré) Após os saltos, séries múltiplas do exercício de afundo foram realizadas como exercício indutor de fadiga e dano muscular (EIDM) Dez minutos após o EIDM foram realizados 3 SVCM (Pós), os quais foram repetidos 6 minutos (Pós6) e 24 horas (Pós24h) após o EIDM A condição IAF, possuiu o mesmo delineamento em relação à condição CON, no entanto, após a fase Pós foi realizada uma imersão em água fria e gelo por 1 minutos a uma temperatura média entre 1º e 15ºC A condição RA consistiu na realização de corrida de intensidade leve por 1 minutos após a fase Pós Uma plataforma de força (AMTI; 25Hz) registrou aspectos relacionados a força de reação solo O sistema Vicon (7 câmeras; 25Hz) registrou o movimento realizado a partir de análise tridimensional O processamento dos dados foi realizado a partir de rotina no software MATLAB Foi adotado um filtro Butterworth (4ºordem, recursivo, 24Hz para variáveis cinéticas e 4Hz para variáveis cinemáticas) Para análise descritiva, foram adotadas mediana e amplitude interquartil Para análise inferencial, foi realizado o teste de Kruskal-Wallis para comparação entre condições e Friedman para comparação entre fases Para comparações posteriores, foi aplicado o post-hoc de Dunn’s A significância adotada foi de 5% (P<,5) Não foi encontrado efeito (H<248; P>5) nas condições que envolviam métodos de recuperação quando comparada à condição Controle para as variáveis cinéticas e cinemáticas adotadas No entanto, foi verificado efeito de fases (X24,15<2768; d<198; P<3) Apesar dos efeitos prejudiciais da aplicação de gelo em variáveis referentes à força e velocidade nas fases Pós-teste, tal método de recuperação proporcionou a manutenção da amplitude de movimento da articulação do joelho quando comparada à fase Pré, enquanto que a RA resultou na recuperação da amplitude do tornozelo Foram sugeridos estudos com novos métodos de recuperação acompanhados por análises individualizadas para melhor interpretação sobre o desempenho de cada atletaSalto verticalCrioterapiaFadigaColdTherapeutic useEfeito da crioterapia e da recuperação ativa na cinemática e cinética do salto vertical após fadigaDissertação