Londero, Rodolfo Rorato [Orientador]Moraes, Diego Henrique Rodrigues de2024-05-012024-05-012021.00https://repositorio.uel.br/handle/123456789/9865Resumo: Nesta Dissertação , analisamos o conteúdo e a concepção das capas de doze jornais brasileiros: Extra, O Lance, O Dia, Metro, Meia Hora, Gazeta do Povo, Diário do Nordeste, Correio Braziliense, Folha de Londrina, Diário de Santa Maria, A Tarde, Zero Hora, um dia após a derrota da seleção brasileira de futebol para a Alemanha, na copa de 214, no estádio do Mineirão, no confronto que resultou na maior derrota da seleção brasileira em todos os tempos – 7 a 1 para os visitantes As capas dos periódicos são dotadas de uma alta carga semântica, seja pelo texto verbal, ou pelo não verbal escolhidos, gerando uma simbologia que dialoga em vários aspectos com o chamado público-alvo do jornal Embasados nisso, almejamos decifrar, com os aportes teóricos do semioticista argentino Eliseo Verón, na noção de contrato de leitura, e do semiólogo Roland Barthes em seus estudos acerca de fotografia e de mito, a fim de conduzir reflexões requeridas pela complexidade do fenômeno que, naquele contexto específico, estabeleceu-se na relação entre emissor e receptor Buscamos apontar a função de cada um desses dois agentes no cenário destacado e elucidar os aspectos conotativos e denotativos presentes nos conteúdos em análise, tais como legendas e título, imagem e diagramação, dentre outras ocorrências Os resultados permitem afirmar que o emissor assumiu para si a linguagem do receptor e, ao suprimir a história, devolveu apenas a subjetividade exasperada, não só pelo fato de o país ter perdido o hexacampeonato, mas também de ele (receptor) não ter conseguido realizar “o grito que ficou preso na garganta de seus antepassados” Com isso, a objetividade jornalística ficou totalmente proscritaImprensaFutebolObjetividadeJornaisCapasPressSoccerObjectivityBrazilNewspapers covers7x1 : o dia em que a imprensa escanteou em definitivo o mito da objetividadeDissertação