Mazzuco, Tânia Longo [Orientador]Cardoso, Magali Godoy Pereira2024-05-012024-05-012017.00https://repositorio.uel.br/handle/123456789/16073Resumo: Objetivos: Este estudo teve como objetivos avaliar o conhecimento dos profissionais de enfermagem no manejo do paciente não crítico internado em um hospital universitário público submetido à monitorização de glicemia capilar e insulinoterapia subcutânea, bem como descrever as variações da glicemia capilar dos pacientes não críticos durante a implementação de um protocolo hospitalar de glicemia como 6º sinal vital Métodos: Tratase de um estudo realizado em duas fase, sendo a fase 1, um estudo quantitativo, descritivo, exploratório e de campo, onde foi aplicado um questionário para teste de conhecimento da equipe de enfermeiros, técnicos e auxiliares sobre a monitorização de glicemia capilar e insulinoterapia e aplicado nas enfermarias masculina e feminina de internação hospitalar Na fase 2 foi realizado um estudo transversal observacional analítico, com divisão dos pacientes primeiramente em três grupos para análise dos dados conforme a ocorrência de hiperglicemia intra-hospitalar (hiperglicemia IH), glicemia de jejum alterada e hipoglicemia Em uma segunda etapa, a presença de hipoglicemia foi estudada e as variáveis comparadas com o grupo que não apresentou hipoglicemia durante a internação Os dados foram coletados nas enfermarias, nos prontuários dos pacientes não críticos incluídos no Programa de Implementação da Glicemia como 6º Sinal Vital Resultados: Na fase 1 foi aplicado o questionário a 43% dos profissionais de enfermagem das unidades de internação, a taxa de acertos no teste foi de 64,83±11,95% (média±DP) Não houve diferença significativa entre a porcentagem de acertos entre auxiliares/técnicos de enfermagem e enfermeiros (p=,5) A classificação do conhecimento dos sujeitos da pesquisa foi considerada insuficiente (<5% de acertos) em 1,3% da amostra, suficiente (5-69,9%) para 62,9% dos profissionais avaliados e satisfatório (7-89,9%) para 26,8% do total As menores taxas de acerto foram referentes ao armazenamento e técnica de administração da insulina Na fase 2, foram coletados dados de 219 pacientes sendo que destes, 66,3% apresentaram alterações glicêmicas, sendo 33 (15,1%) hiperglicemia IH, 82 (37,5%) glicemia de jejum alterada e 3 (13,7%), hipoglicemia, num total de 66,2% de alterações glicêmicas Houve similaridade nos dados obtidos nos 3 grupos com relação a média de idade, classificação do cuidado de enfermagem e Índice de Massa Corporal, prevalecendo indivíduos com sobrepeso As variáveis presença de diabetes mellitus (p<,1), aguardar cirurgia (p=,4) e suspensão do procedimento cirúrgico (p=,3) foram estatisticamente significativas em relação à ocorrência de hiperglicemia IH O uso de medicamentos hiperglicemiantes (p=,17) e a presença de diabetes mellitus (p=,2) obtiveram significância estatística para a ocorrência de glicemia de jejum alterada Por fim, as variáveis aguardar cirurgia (p=,3), a não suspensão de procedimento cirúrgico (p=,8) e a presença de hipertensão arterial (p=,6) apresentaram-se com significância estatística naqueles que fizeram hipoglicemia Conclusão: Os resultados do estudo na fase 1 indicam a necessidade de capacitação dos profissionais de enfermagem para o manejo eficaz do controle glicêmico intra-hospitalar; na fase 2, constatou-se ser fundamental a verificação da glicemia como 6º sinal vital em todos os pacientes não críticos internados nas enfermariasGlicemiaHiperglicemiaDoentes hospitalizadosEnfermagemBlood sugarHigh blood sugarPatients in hospitalsNursingGlicemia em pacientes não críticos internados em um hospital universitário público : das práticas de enfermagem à avaliação clínica da hiperglicemia intra-hospitalarTese