Fonseca, Lígia Fahl [Orientador]Barbosa, Kátia Fermino Silva2024-05-012024-05-012013.00https://repositorio.uel.br/handle/123456789/12533Resumo: O adoecimento pela Insuficiência Renal Crônica (IRC) desestrutura o cotidiano do indivíduo acometido, bem como o de sua família De forma semelhante, o transplante renal também implica em modificações na história de vida dessas pessoas Este estudo exploratório com abordagem qualitativa, teve por objetivo explorar as representações relativas à experiência vivida pela família durante o período de falência renal e pós transplante bem sucedido, tendo a Teoria das Representações Sociais como referencial A amostra é composta por 27 familiares que representam 16 famílias de transplantados renais que se enquadraram nos critérios de inclusão da pesquisa, residentes na área de abrangência da Comissão de Procura de Órgãos e Tecidos (COPOT) Macro-Região Norte do estado do Paraná A coleta de dados deu-se por meio de entrevistas semi-estruturadas, realizadas individualmente nos domicílios dessas famílias, gravadas e posteriormente transcritas Os depoimentos coletados foram organizados e apresentados conforme o método elaborado por Lefèvre e colaboradores, denominado Discurso do Sujeito Coletivo Os resultados e discussões foram organizados em duas abordagens distintas A primeira enfoca as representações do período de doença, desde o momento do diagnóstico até a realização do transplante renal Seus resultados foram organizados em quatro categorias: a doença renal e o tratamento dialítico, as repercussões para a vida familiar, os sentimentos e atitudes vivenciados e o transplante renal e seu significado A segunda abordagem abrange o período pós transplante bem sucedido, enfocando as mudanças ocasionadas pelo procedimento na vida familiar Para este, o resultados foram organizados em cinco categorias: : Lidando com o temor de complicações, recuperando a saúde, vivenciando um cotidiano familiar saudável, recobrando a liberdade e a alegria e pensando no futuro O conjunto das análises permitiu a compreensão de que conviver com a falência renal terminal é uma experiência familiar Junto ao doente, a família compartilha muitas das restrições impostas pelo adoecimento Diante da experiência, sentimentos como esperança, fé, revolta, tristeza e medo da morte manifestam-se O transplante bem sucedido permite que atividades cotidianas restritas pelo adoecimento possam ser retomadas, projetos de vida sejam novamente construídos e indivíduos e famílias encontrem novo significado e alegria diante da vida Em virtude da experiência vivida, para essas pessoas, o transplante significa dentre outras coisas, vida nova, amor e gratidão ao doadorInsuficiência renal crônicaRinsTransplanteFamíliaRepresentações sociaisChronic renal insufficiencyKidneysSocial representationsTransplantationA experiência em família frente à doença renal terminal e o transplante bem sucedidoDissertação