Santos, Suhaila Mahmoud Smaili [Orientador]Terra, Marcelle Brandão2024-05-012024-05-012018.00https://repositorio.uel.br/handle/123456789/16223Resumo: Introdução: Há intrínseca relação entre a instabilidade postural e as disfunções cognitivas na doença de Parkinson (DP), o que confirma a importância de tratamentos que combinem tarefas motoras e cognitivas, de maneira a oferecer benefícios adicionais a estes pacientes Objetivo: Verificar a efetividade da adição do treino cognitivo à fisioterapia motora em comparação à fisioterapia motora no equilíbrio de indivíduos com doença de Parkinson Métodos: Trata-se de um ensaio clínico aleatório, no qual os indivíduos foram randomizados e submetidos a dois protocolos de tratamento: o Grupo Motor (GM; n=29) realizou treino de equilíbrio, com duração de 6 minutos; o Grupo Cognitivo Motor (GCM; n=29) foi submetido ao mesmo protocolo de treino de equilíbrio acrescidos ao final de cada terapia 3 minutos de atividades de estimulação cognitiva, envolvendo atividades de memória, cálculo, concentração e orientação espacial Ambos os grupos realizaram 32 sessões de tratamento (4 meses), com supervisão direta e individualizada e frequência de duas vezes semanais As avaliações foram realizadas em 3 momentos: pré-intervenção, pós-intervenção e após 3 meses do término da intervenção (follow up), pelos seguintes instrumentos: Escala Unificada para a Avaliação da Doença de Parkinson (UPDRS); Balance Evaluation Systems Test (BesTest); Timed up and go e Timed up and go associado a dupla-tarefa Resultados: Quanto à UPDRS, foram verificadas diferenças significantes para o GCM, quando considerado o efeito tempo, no domínio II - atividades de vida diária (pré vs pós e pré vs follow up) no domínio III - exame motor (pré vs pós) e na pontuação total (pré vs pós); no GM foi verificada diferença na pontuação total da UPDRS (pré vs pós) No BesTest houve diferença significante para o GCM na seção I – restrições biomecânicas (pré vs pós e pré vs follow up), na seção III – transições e ajustes posturais antecipatórios (pré vs pós e pré vs follow up), na seção VI – estabilidade na marcha (pré vs pós e pré vs follow up) e na pontuação total (pré vs pós e pré vs follow up) Para o GM foi encontrada apenas diferença na seção V – orientação sensorial (pré vs pós e pré vs follow up) Foi encontrada diferença significante entre os grupos GCM e GM no domínio VI (estabilidade na marcha) do BesTest, a favor do GCM, quando comparado a diferença de melhora entre os momentos pré e pós-intervenção Conclusão: Ambas as intervenções foram benéficas para os sinais e sintomas da DP e para o equilíbrio dos indivíduos Entre os grupos, houve superioridade do grupo cognitivo motor em comparação ao grupo motor apenas no domínio estabilidade da marcha do BesTestParkinson, Doença deEquilíbrio (Fisiologia)CogniçãoReabilitaçãoParkinson's diseaseEquilibrium (Physiology)CognitionRehabilitationA adição de um treino cognitivo à fisioterapia melhora o equilíbrio de indivíduos com doença de Parkinson? Ensaio clínico aleatórioDissertação