Serpeloni, Juliana MaraSantana, Emanuely Maria2025-04-162025-04-162025-02-17https://repositorio.uel.br/handle/123456789/18684O câncer de mama (CaM) é o segundo em incidência global e a quarta causa de mortes por câncer no mundo. A telomerase é uma enzima crucial para a estabilidade da região telomérica e, polimorfismos no gene TERT, como o rs2736100, podem impactar diretamente na sua funcionalidade, no fenótipo celular e na carcinogênese. O presente trabalho avaliou a relação entre a exposição a agrotóxicos e os fatores prognósticos do CaM com a variante polimórfica rs2736100 (C>A), em pacientes expostas e não expostas a agrotóxicos. As amostras de sangue para extração de DNA foram obtidas de 204 mulheres com CaM no Hospital de Câncer de Francisco Beltrão e a genotipagem foi realizada pela técnica de reação em cadeia da polimerase quantitativa. A frequência dos alelos em nossa população amostral foi de A= 0,52 e C=0,48. Cada parâmetro clinicopatológico das pacientes com CaM foi associado ao genótipo nos modelos dominante, recessivo e overdominante. No modelo recessivo (CC + AC vs AA), pacientes expostas a agrotóxicos homozigoto para o alelo mutado (AA) apresentaram maior risco para desenvolver CaM antes de entrarem na menopausa (OR= 2,484). Constata-se na literatura que o alelo mutado A diminui a atividade da telomerase, o que leva ao encurtamento dos telômeros. Portanto, mulheres AA teriam uma maior instabilidade telomérica e seriam predispostas a apresentarem telômeros menores e, em conjunto com a exposição a agrotóxicos, que acentua o encurtamento, estariam mais suscetíveis ao desenvolvimento da doença ainda jovens.porSPNTelomeraseExposição ocupacionalTrabalho de Conclusão de GraduaçãoCiências Biológicas - GenéticaCiências Biológicas - GenéticaSNPTelomeraseOccupational exposure