Martinez, Cláudia Bueno dos Reis [Orientador]Paula, Angélica Alves de2024-05-012024-05-012020.00https://repositorio.uel.br/handle/123456789/9681Resumo: O cobre é um metal essencial que em concentrações acimas das requeridas pelos organismos pode se tornar tóxico Os efeitos deste metal na água foram e são amplamente avaliados pela ecotoxicologia em peixes de água doce, principalmente em espécies das regiões temperadas No entanto, no que diz respeito a contaminação pela dieta, há muito ainda a ser explorado Além disso, estudar a toxicidade do cobre e seus efeitos em espécies Neotropicais se faz necessário, uma vez que os estudos com peixes dessa região são mais escassos Assim, o objetivo geral deste trabalho é avaliar os efeitos da exposição aguda (96 h) ao cobre em três espécies de peixes Neotropicais, por meio de diversos biomarcadores e da análise de bioacumulação e verificar os efeitos deste metal sobre a perspectiva de diferentes vias de exposição em uma espécie carnívora Para avaliar os efeitos do metal na água, em espécies Neotropicais, Astyanax altiparanae, Hoplias malabaricus e Geophagus brasiliensis foram expostas as concentrações de 5 µg L-1, 1 µg L-1 e 2 µg L-1 de cobre (Cu 5, Cu 1 e Cu 2) Para cada espécie, um grupo foi mantido em água desclorada e constituiu o grupo controle (CTR) Decorrido 96 h, os animais foram anestesiados em benzocaína e o sangue foi retirado pela veia caudal Após, os peixes foram mortos por secção medular para retirada dos tecidos (brânquias, trato gastrointestinal, fígado, rim, músculo e cérebro) Os órgãos foram armazenados (-72ºC) e processados para análises de parâmetros fisiológicos e bioquímicos Das três espécies avaliadas A altiparanae foi a mais sensível ao cobre Essa espécie demonstrou desequilíbrio iônico (Na+ e Cl-), danos em biomoléculas (lipoperoxidação e danos no DNA) e até mesmo morte de 25% dos peixes no grupo Cu 2 G brasiliensis parece ter sido a espécie menos sensível, uma vez que não apresentou redução nas concentrações iônicas plasmáticas e tampouco estresse oxidativo H malabaricus foi a única espécie em que o cobre não acumulou em nenhum tecido Assim, essa espécie não apresentou danos oxidativos, porém uma hipocalcemia concentração dependente foi observada Uma vez que a toxicidade do cobre via água foi verificada para H malabaricus, essa espécie foi submetida a exposição pela via trófica para investigar a importância da via de exposição na toxicidade do cobre Um grupo de 1 animais recebeu, a cada 96 h, A altiparanae previamente exposta (96 h) a 2 µg L-1 de cobre e constituiu o grupo EXP Outro grupo recebeu A altiparanae mantidos apenas em água desclorada e consistiu no grupo CTR Após um período de 4 dias (1 alimentações) os animais foram amostrados, conforme descrito anteriormente, para retirada dos tecidos Parâmetros fisiológicos e de estresse oxidativo foram avaliados Os animais do grupo EXP apresentaram não só distúrbios iônicos, como na exposição via água, mas acúmulo de cobre no sangue, anemia e indícios de estresse oxidativo Dessa forma, foi demonstrado a importância da via de exposição na toxicidade do cobreMetal tóxicoPeixes neotropicaisEcotoxicologiaPeixes neotropicaisCobreToxic metal - Neotropical fishEcotoxicology - Neotropical fishCopper - ToxicityEffectsAs vias de exposição e a biologia das espécies podem interferir na toxicidade dos metais? Efeitos do cobre em três teleósteos NeotropicaisTese