Zucareli, ClaudemirBertuzzi, Elieges Carina2024-10-152024-10-152022-05-09https://repositorio.uel.br/handle/123456789/18054A semeadura da soja na região Sul do Brasil, principalmente no Paraná, é corriqueiramente antecipada para setembro, prevendo a subsequente cultura de milho. Com isso as sementes são expostas a situações de estresse, de maneira especial por baixas temperaturas. Sementes de elevada qualidade fisiológica, tem uma tendência a suportar as condições adversar. A avaliação do potencial fisiológico de sementes de soja é essencial em um programa de controle de qualidade e a escolha de testes de vigor com metodologias ajustadas as espécies de interesse é fundamental para a obtenção de resultados confiáveis. O que justifica estes estudos que tiveram como objetivo adequar o teste de germinação a temperaturas subótimas para diferenciação do vigor de lotes de sementes de soja. Para isso foram conduzidos dois estudos, no primeiro foram utilizados 10 lotes comerciais mais um controle, de sementes de uma mesma cultivar, os quais foram caracterizados quanto ao potencial fisiológico inicial. Para o ajuste do teste de germinação a baixa temperatura (TGBT), os lotes foram submetidos a germinação em diferentes temperaturas (16°C; 19°C; 22°C; e 25°C), e avaliado a primeira contagem de germinação (PCG) com cinco dias e finalização com oito dias. No segundo estudo, foram utilizadas sementes soja de seis cultivares e quatro lotes de cada. Foi realizada a caracterização da qualidade fisiológica e o ajuste do teste da germinação a baixa temperatura, seguindo as mesmas metodologias e temperaturas do primeiro estudo. Além disso, foi feita a avaliação das proteínas solúveis totais (PROT) e atividade da enzima catalase (CAT), com extratos de parte aérea e raiz das plântulas das seis cultivares, submetidas germinação nas temperaturas a 16°C e 22°C para avaliar o comportamento germinativo e atividade enzimática de lotes afim de buscar respostas que permita a diferenciação dos lotes em relação vigor, quando submetidos a avaliação pelo teste de germinação a baixa. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, os dados obtidos em cada teste foram analisados separadamente através da análise de variância e as médias dos lotes comparadas pelo teste de Scott-Knott, a 5% de probabilidade. Para PCG, TGBT, PROT e CAT os lotes de cada cultivar, foram comparados dentro de cada temperatura subótima e as cultivares comparadas entre si. Os lotes foram comparados dentro de cada temperatura subótima e, submetidos a estudo de regressão até 2º a 5% de significância. A TGBT (oito dias) a 19°C e a PCG (cinco dias) a 22°C permitem separar os lotes quanto ao potencial fisiológico. Porém, a TGBT à 22°C, apresentou maiores valores de correlação com emergência à campo. No segundo estudo a germinação a baixa temperatura, a PCG à temperatura de 22°C, e a TGBT nas temperaturas de 16°C e 19°C, permitem estratificar lotes e cultivares de soja quanto ao vigor de sementes, fazendo deste, um teste potencial para avaliação do vigor de sementes de soja. Os genótipos de soja apresentam comportamentos distintos quanto a germinação, proteínas solúveis totais e atividade da enzima catalase em resposta às baixas temperaturas para germinação.porGlycine max (L.) MerrilVigorGerminação a temperaturas subótimasVigorGerminação a temperaturas subótimasGerminação em temperatura subótima para diferenciação do vigor de lotes de sementes de sojaGermination at suboptimum temperature to differentiate the vigor of lots of soybean seedsTeseCiências Agrárias - AgronomiaCiências Agrárias - AgronomiaGlycine max (L.) Merril.VigorGermination at suboptimal temperaturesSeedling emergencePhysiological potential