Visalli, Angelita Marques [Orientador]Pelegrinelli, André Luiz Marcondes2024-05-012024-05-012018.00https://repositorio.uel.br/handle/123456789/8338Resumo: Francisco de Assis, santo e fundador da Ordem dos Frades Menores, teve sua história marcada pela visualidade e a assumiu como ferramenta de comunicação midiática Visualidade, aqui, compreendida como toda manifestação que é capaz de gerar, no receptor, uma imagem mental do enunciado Francisco inaugurou no franciscanismo uma tradição de visualidade, apropriada pelos seus hagiógrafos e teólogos, Boaventura de Bagnoregio, em especial, teologizou a proposta visual do santo Nas disputas pela memória de Francisco e da história dos frades menores, no século XIII, encontramos a busca pelo domínio dessa proposta de visualidade Através da análise da hagiografias, crônicas, obras teológicas e, principalmente iconográfica, demonstrarmos a construção e a disputa da visualidade atrelada a memória e a apresentação desejada de Francisco Analisando a Basílica de São Francisco, em Assis, com destaque ao ciclo comparado da Vida de Francisco e da Paixão de Cristo, do anônimo Mestre de São Francisco, notamos a emergência de uma proposta visual de Francisco-corpo ligada a seu espaço de sepultura que, ecoando os painéis narrativos anteriores, o presentifica A proposta, porém, tornando imagética a mudança anunciada pelas hagiografias, modifica também, ao final do século XIII, a apresentação de Francisco, transformando-o, de indivíduo corpóreo, em instituiçãoHistória socialSocial historyFrancisco de Assis e a visualidade : ver para crer, ver para ser : uma história de política e devoção na Basílica de Assis (século XIII)Dissertação