Nogueira, Marco AntonioHister, Jhonatan Rafael Wendling Hartmann2025-03-102025-03-102022-02-24https://repositorio.uel.br/handle/123456789/18606Microrganismos benéficos podem auxiliar no desempenho das plantas nos sistemas de produção. O objetivo desse trabalho foi avaliar a inoculação e a coinoculação de estirpes de rizobactérias promotoras do crescimento de plantas (RPCPs) na cultura do milho. Foram conduzidos dois ensaios de primavera-verão e um de verão-outono em áreas experimentais da Embrapa em Londrina e Ponta Grossa – PR. O delineamento na primeira safra foi em blocos ao acaso com seis repetições, com 12 tratamentos: três controles não inoculados e com 0%, 75% e 100% da dose recomendada de N (ureia) em cobertura (T1, T2 e T3, respectivamente); inoculação com A. brasilense (Ab-V5 + Ab-V6) (T4); R. tropici CIAT 899 (T5); R. tropici CIAT 899 + A. brasilense Ab-V6 (T6); P. fluorescens CNPSo 2719 (T7); P. fluorescens CNPSo 2719 + A. brasilense Ab-V6 (T8); B. subtilis CNPSo 2657 (T9); B. subtilis CNPSo 2657 + A. brasilense Ab-V6 (T10); Pantoea sp. CNPSo 2798 (T11); e Pantoea sp. CNPSo 2798 + A. brasilense Ab-V6 (T12). Todos os tratamentos (co)inoculados receberam 75% da dose de nitrogênio de cobertura. O ensaio de segunda safra foi conduzido em semeadura antecipada intercalar com a cultura da soja (Sistema Antecipe®), em delineamento de blocos ao acaso com 10 tratamentos: três controles, como na primeira safra (T1, T2 e T3); A. brasilense (Ab-V5 + Ab-V6) (T4); A. brasilense (Ab-V5 + Ab-V6) + Bacillus megaterium BRM 119 + B. subtilis BRM 2084 via sementes (T5); B. megaterium BRM 119 + B. subtilis BRM 2084 via sementes e A. brasilense via foliar em V4 (T6); R. tropici CIAT 899 via sementes (T7); R. tropici CIAT 899 + A. brasilense Ab-V6 via sementes (T8); B. subtilis CNPSo 2657 via sementes (T9); e B. subtilis CNPSo 2657 + A. brasilense Ab-V6 (T10) via sementes. Todos os tratamentos (co)inoculados receberam 75% da dose de N de cobertura. Foram avaliados: Massa da parte aérea e raízes secos; teor de N na parte aérea e exportado nos grãos nos ensaios de primeira e segunda safra, e teor de P na parte aérea e P exportado nos grãos no ensaio de segunda safra; análises das atividades de ß-glicosidase e fosfatase ácida na rizosfera; morfologia de raízes; e produtividade. Em Ponta Grossa, apenas a inoculação R. tropici CIAT 899 + A. brasilense Ab-V6 (T6) aumentou a massa de parte aérea, porém a inoculação de A. brasilense Ab-V5 + Ab-V6 (T4), R. tropici CIAT 899 (T5) e B. subtilis CNPSo 2657 (T9) aumentaram a massa de raízes secas em relação ao controle não inoculado e com 100% de N. Em todos os ensaios, a inoculação ou a coinoculação aumentou o teor de N foliar em relação ao controle com 75% de N sem inoculação. Já em Londrina, na safra verão-outono, as plantas inoculadas com A. brasilense Ab-V5 + Ab-V6 (T4) e coinoculadas com R. tropici CIAT 899 + A. brasilense Ab-V6 (T6) tiveram maior exportação de N nos grãos. As maiores produtividades foram obtidas com A. brasilense Ab-V5 + Ab-V6 (T4) (8318 kg ha-1), R. tropici CIAT 899 + A. brasilense Ab-V6 (T6) (8.059 kg ha-1) e B. subtilis CNPSo 2657 (T9) (8310 kg ha-1) em relação aos controles 0% e 100% de N em cobertura. A atividade da ß-glicosidase foi maior na rizosfera das plantas controles e nas inoculadas com A. brasilense Ab-V5 + Ab-V6 (T4) em ambos os ensaios de primeira safra. Quando foi realizada inoculação de uma bactéria diferente de A. brasilense, a atividade da enzima diminuiu na maioria dos casos. Todas as variáveis relacionadas à morfologia das raízes foram estimuladas pelas (co)inoculações. Em Londrina, a inoculação com A. brasilense Ab-V5 + Ab-V6 (T4) e R. tropici CIAT 899 + A. brasilense Ab-V6 (T5) favoreceu as características morfológicas das raízes para a absorção de nutrientes, enquanto que em Ponta Grossa foram as inoculações com P. fluorescens CNPSo 2718 (T7) e Pantoea sp. CNPSo 2798 (T11). Na segunda safra, as plantas inoculadas com A. brasilense Ab-V5 + Ab-V6 (T4) e A. brasilense Ab-V5 + Av-V6 + B. megaterium BRM 119 + B. subtilis BRM 2084 (T5) apresentaram os maiores teores foliares e exportações de N e P pelos grãos. Produtividades acima de 4000 kg ha-1 foram alcançadas com 100% de N (T3) em cobertura sem inoculação e na coinoculação de A. brasilense (Ab-V5 + Ab-V6) + B. megaterium BRM 119 + B. subtilis BRM 2084 (T5). A atividade da ß-glucosidase na rizosfera aumentou na coinoculação com R. tropici CIAT 899 + A. brasilense Ab-V6 (T8) em comparação aos demais tratamentos. Novamente a maioria das variáveis relacionadas à morfologia das raízes foram favorecidas, com destaque para a inoculação com A. brasilense Ab-V5 + Ab-V6 (T4) e R. tropici CIAT 899 + A. brasilense Ab-V6 (T8). A inoculação e a coinoculação do milho com RPCPs favoreceram o seu crescimento e desenvolvimento, levando ao aumento de produtividade mesmo com a redução da adubação nitrogenada de cobertura.porInoculanteRPCPBioinsumosRizosferaSistema AntecipeMilho, Inoculação, Rizobactérias, ParanáMilho, Rizobactérias promotoras do crescimento de plantas (RPCPs), ParanáPotencial biotecnológico da coinoculação de rizobactérias promotoras de crescimento de plantas na cultura do milho (Zea mays).Biotechnological potential of co-inoculation of plant growth-promoting in maize (Zea mays).DissertaçãoCiências Agrárias - AgronomiaCiências Agrárias - AgronomiaInoculantPGPRBioinputsRhizosphereAntecipe SystemMaize, Inoculation, Rhizobacteria, ParanáMaize, Plant growth-promoting rhizobacteria (RPCPs), Paraná