Souza, Mirian Siliane Batista de [Orientador]Pereira, Ana Carolina2024-05-012024-05-012018.00https://repositorio.uel.br/handle/123456789/9473Resumo: Foram apresentados dois produtos finais, separados em capítulos, ao Programa de Pós-graduação Mestrado Profissional em Clínicas Veterinárias O primeiro capítulo é uma revisão da literatura nas normas da revista “Clínica Veterinária”, intitulado “Aspectos clínicos e microbiológicos da ceratite ulcerativa em cães – revisão da literatura” O capítulo 2 é um projeto de pesquisa formatado nas normas da revista “Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia” (ABMVZ), intitulado “Estudo microbiológico das ceratites ulcerativas em cães” Entre as doenças oculares em cães, a ceratite ulcerativa ocorre com maior frequência e pode estar associada à agentes bacterianos ou fúngicos É uma afecção que requer atenção e tratamento imediato, pois a progressão é rápida e pode se tornar uma ameaça à visão do animal O conhecimento prévio dos agentes envolvidos e da sua sensibilidade aos antimicrobianos são fundamentais para a instituição da terapia adequada de forma rápida, com o intuito de evitar progressão da lesão e o desenvolvimento de complicações O objetivo desse estudo foi identificar os microrganismos presentes com maior frequência na córnea de cães com ceratite ulcerativa, e sua respectiva sensibilidade aos antimicrobianos mais utilizados na rotina de oftalmologia veterinária, no Hospital Veterinário da Universidade Estadual de Londrina, em Londrina, Paraná Observou-se crescimento bacteriano em 72,3% (2/36) das amostras Das culturas fúngicas realizadas, em apenas uma houve crescimento de leveduras (1/36) Os resultados evidenciaram que 52,5% dos isolados foram bactérias gram-positivas, e 47,5% bactérias gram-negativas A espécie predominante foi Staphylococcus intermedius group (2%), seguida de Pseudomonas aeruginosa (17,5%) No antibiograma, a neomicina foi o antimicrobiano mais eficaz contra o gênero Staphylococcus, apresentando eficácia de 87,5%, seguido da gentamicina, com 8% de sensibilidade As bactérias gram-negativas foram sensíveis principalmente à moxifloxacina, ciprofloxacina, neomicina e gentamicina, variando a sensibilidade de 83,3% a 85,7% Observou-se alta porcentagem de resistência bacteriana à tetraciclina, tanto no grupo de gram-positivas, como no grupo de gram-negativas, chegando à 6% Dos 4 isolados bacterianos, seis foram bactérias com perfis de resistência incomum na medicina veterinária, entre elas, quatro Staphylococcus spp MRSP (Staphylococcus pseudintermedius resistente à meticilina), uma Pseudomonas aeruginosa CR (resistente aos carbapenêmicos) e uma Klebsiella pneumoniae ESBL (produtora de betalactamase de espectro estendido) Esse resultado indica a necessidade do conhecimento do perfil de sensibilidade frente aos fármacos antimicrobianos, além do seu uso de forma mais racionalOftalmologia veterináriaCeratite em cãoMicrobiologia veterináriaVeterinary ophthalmologyVeterinary microbiologyEstudo microbiológico das ceratites ulcerativas em cãesDissertação