Martins, Maria Isabel Mello [Orientador]Trautwein, Luiz Guilherme Corsi2024-05-012024-05-012018.00https://repositorio.uel.br/handle/123456789/16288Resumo: Para que a espermatogênese ocorra adequadamente é necessária plena funcionalidade do testículo Sua nutrição é realizada pela artéria testicular e a redução do fluxo sanguíneo pode ter impacto na produção espermática A aferição do fluxo sanguíneo na artéria testicular pode ser realizada pela ultrassonografia Doppler, em três regiões já descritas na literatura: supratesticular distal, marginal e intratesticular Este estudo teve dois objetivos: a) caracterizar as velocidades de fluxo sanguíneo por meio da avaliação Doppler em cinco regiões da artéria testicular de cães; b) comparar o fluxo sanguíneo testicular com as características da cinética do movimento espermático em cães Foram utilizados 22 cães machos, adultos e saudáveis, submetidos à avaliação ultrassonográfica triplex em cinco regiões: supratesticular proximal, média e distal, marginal e intratesticular Após, foram submetidos à orquiectomia eletiva, os espermatozoides foram colhidos da cauda do epidídimo e a cinética foi avaliada de modo automatizado (sistema CASA) Os dados de velocidade de pico sistólico (PSV), velocidade final de diástole (EDV), índice de resistividade (RI) e índice de pulsatilidade (PI) foram comparados entre as cinco regiões por meio do teste de Kruskal-Wallis e correlacionados com os valores da cinética espermática Diferença significativa quando p=,5 Houve diferenças entre os valores de PSV, EDV, RI e PI e a morfologia da onda Doppler entre as cinco regiões analisadas, com maior velocidade e resistividade nas porções craniais da artéria A média de motilidade foi 69,%, motilidade progressiva 43,7%, velocidade média da trajetória (VAP) 126,96 µm/s, velocidade curvilínea (VCL) 221,4 µm/s, índice de movimento (SVI) 389,89 Houve correlação positiva entre a velocidade de pico sistólico (PSV) na região supratesticular proximal e o SVI (r = ,529), VCL (r = ,555), VAP (r = ,473), assim como correlação negativa com a porcentagem de espermatozoides lentos (r = -,463) Conclui-se que foi possível realizar a Dopplervelocimetria da artéria testicular em cinco diferentes regiões, com duas novas descritas, havendo diferença de valores entre as regiões A análise Doppler mostrou-se como boa ferramenta adicional ao exame andrológico de cães, pois um maior fluxo sanguíneo na artéria testicular teve correlação estatística positiva na velocidade de movimento dos espermatozoides avaliadosCãoSemenTestículosDoppler, Ultra-sonografiaAndrologia veterináriaSemenTesticleVeterinary andrologyDogDopplervelocimetria da artéria testicular de cães e características espermáticasDissertação