Martins, Eleine Aparecida PenhaOliveira, Thaísa Mariela Nascimento2025-02-042025-02-042024-12-03https://repositorio.uel.br/handle/123456789/18539Introdução: O desenvolvimento da competência profissional no processo de ensino e aprendizagem, insere a simulação na perspectiva de cenários clínicos reais, para qualificar a assistência, potencializando o debrifing para maximizar o aprendizado e a aplicação prática da experiência vivenciada. Objetivo: Comparar o desenvolvimento de competências e a retenção do conhecimento, em relação à utilidade dos modelos de debriefing Promoting Excellence and Reflective Learning in Simulation (PEARLS) versus Structured and Supported Debriefing (GAS) após simulação in situ do suporte avançado de vida para enfermeiros. Método: Ensaio clínico randomizado, realizado com enfermeiros de um hospital de média complexidade, entre dezembro de 2022 a março de 2024. As intervenções foram: aula expositiva e dialogada e a simulação in situ do suporte avançado de vida em cenários de parada cardiorrespiratória. A randomização ocorreu para o momento do debriefing. No Grupo Controle utilizou-se o Structured and Supported Debriefing, e no Grupo Intervenção, o debriefing Promoting Excellence and Reflective Learning in Simulation, foram comparados, quanto ao conhecimento, pelo instrumento avaliativo para capacitação de enfermeiros em ressuscitação cardiopulmonar, aplicado como pré-teste, pós aula expositiva, pós simulação e pós retenção aplicado após um ano. O atendimento em cenário, foi avaliado pelo checklist de competências clínicas no manejo da parada cardiorrespiratória e realização da reanimação cardiopulmonar. A qualidade da condução do debriefing foi mensurada pela Avaliação de Debriefing Assessment for Simulation in Healthcare (DASH), e para qualidade do cenário, a Escala do Design da Simulação. A escala de Satisfação dos estudantes e autoconfiança na aprendizagem também foi utilizada. Para a aquisição de habilidades cognitiva, a Escala de Avaliação do Debriefing Associado à Simulação foi utilizada. Foram utilizados os seguintes testes: Exato de Fisher para comparação entre percentuais, o não-paramétrico de Wilcoxon para a comparação das medidas contínuas, Shapiro-Wilk para análise da retenção, teste T para a análise intragrupos e Lavene para variâncias. Resultados: 49 enfermeiros participaram da aula expositiva e dialogada, 8 grupos foram formados para as simulações, e 32 concretizaram a retenção do conhecimento. Em todas as dimensões, cognitiva, psicossocial, foi observado significância estatística no Grupo controle. Todos os grupos apresentaram competência prática para realização do cenário, com fragilidades em habilidades pontuais. Não houve significância na comparação da satisfação e autoconfiança. Não houve significância na retenção do conhecimento imediato e retido, no entanto, o grupo intervenção apresentou pontuações superiores. O design da simulação foi considerado como aplicável, com pontuação igual ou superior a 4 em todo os itens. Quanto ao desempenho da facilitadora, não foi encontrada significância estatística entre os grupos, demonstrando expertise na condução do debriefing. Conclusão: O modelo GAS debriefing, nesse estudo apresentou-se ser o mais indicado para promover a competência cognitiva, afetiva e psicossocial. Os enfermeiros demonstraram competência prática para atuar em cenários de parada cardiorrespiratória, com aumento da satisfação e autoconfiança em ambos os grupos. Não foi observado significância estatística na retenção do conhecimento imediato e a longo prazo. As médias do resultado da retenção do conhecimento após um ano da intervenção, mostrou-se próxima as médias do pré-teste, demonstrando a necessidade da repetição do método e temática com intervalo máximo de um ano.porEducação em EnfermagemSuporte Vital Cardíaco AvançadoCompetência ProfissionalEnfermeiras e EnfermeirosTeseCiências da Saúde - EnfermagemCiências da Saúde - EnfermagemEducation, NursingAdvanced Cardiac Life SupportProfessional CompetenceNurses