Bridi, Ana Maria [Orientador]Santos, Évelyn Rangel dos2024-05-012024-05-012021.00https://repositorio.uel.br/handle/123456789/9358Resumo: O objetivo deste estudo foi investigar o desempenho, a expressão gênica da µ-calpaína e calpastatina e a qualidade da carne de suínos machos não castrados e imunocastrados O presente estudo foi dividido em dois artigos Ambos utilizaram 4 suínos machos de genética comercial no período de terminação, divididos em dois tratamentos de 2 animais cada: não castrados e imunocastrados Artigo A: Foram avaliados o desempenho, indicadores de estresse e qualidade da carne de suínos machos Suínos não castrados apresentaram maiores órgãos reprodutivos do que imunocastrados, exceto a glândula bulbouretral Suínos não castrados apresentaram menor ingestão diária de ração e melhor conversão alimentar do que imunocastrados Suínos não castrados apresentaram maior grau de lesão nas carcaças do que suínos imunocastrados Em média, as carcaças de suínos não castrados foram classificadas como ligeiramente lesionadas e as carcaças de suínos imunocastrados foram classificadas como não lesionadas Para níveis de cortisol e valor de R, não houve diferença entre tratamentos Suínos não castrados apresentaram níveis de escatol e níveis de corte de escatol mais altos do que imunocastrados A carne de suínos não castrados apresentou maiores níveis de umidade, proporções de ácidos graxos insaturados, poliinsaturados, ômega 6 e relação poliinsaturados:saturados e menores porcentagens de proteína e níveis de ácidos graxos saturados do que a carne de imunocastrados Na avaliação sensorial realizada por provadores não treinados avaliando a carne em geral (odor e sabor), suínos não castrados apresentaram maiores pontuações do que imunocastrados Na avaliação sensorial realizada por painelistas treinados, a carne e gordura de suínos não castrados foram avaliadas com maiores pontuações para as características de: odor geral na gordura e na carne; odor sexual na gordura e odor e sabor sexual na carne; odor de escatol e androstenona na gordura e na carne em relação a carne e gordura de suínos imunocastrados Este estudo promove evidências de que existem diferenças estabelecidas entre os sexos, mas estas diferenças não comprometeram a qualidade e a aceitabilidade da carne de suínos não castrados Entretanto, a fim de possibilitar a produção e o consumo da carne de suínos não castrados no Brasil, estes resultados precisam ser mais explorados Artigo B: Foram avaliadas a expressão gênica da calpaína-1 e da calpastatina e a qualidade da carne de suínos machos Quanto às medidas de carcaça e qualidade da carne, suínos não castrados apresentaram menores valores de profundidade de músculo, espessura de gordura subcutânea, valor de L* e perda de água por cozimento do que imunocastrados Suínos não castrados apresentaram maior expressão do gene calpaína-1 e menor expressão do gene calpastatina do que imunocastrados Este estudo mostra que combinada a outros fatores, a expressão gênica pode contribuir para maior maciez na carne de suínos não castrados devido à sua maior expressão de calpaina-1 e menor expressão de calpastatina, comparada à suínos imunocastradosSuínoDesempenhoSuínoComportamentoAnimaisHormôniosSwineAnimalsCastrationPerformanceBehaviorDesempenho, expressão gênica da µ-calpaína e calpastatina e qualidade da carne de suínos machos não castrados e imunocastradosTese