Martins, Júlia Trevisan [Orientador]Vidotti, Viviane2024-05-012024-05-012017.00https://repositorio.uel.br/handle/123456789/16509Resumo: Este estudo teve como objetivos analisar a ocorrência da síndrome de burnout e sua correlação com o estresse ocupacional e a qualidade de vida entre trabalhadores de enfermagem e analisar a associação entre a síndrome de burnout e o trabalho em turnos na equipe de enfermagem Trata-se de um estudo transversal realizado com 52 profissionais de enfermagem de uma instituição hospitalar geral e filantrópica da região Sul do Brasil A coleta de dados foi realizada entre agosto e novembro de 216 Utilizou-se um questionário semiestruturado para caracterização sociodemográfica e ocupacional e os instrumentos nas versões brasileiras do Maslach Burnout Inventory, para avaliar a síndrome de burnout, o Demand Control Support Questionnaire para avaliar o estresse ocupacional e o World Health Organization Quality of Life Bref para avaliação da qualidade de vida Os dados foram processados no programa Statistical Package of Social SciencesTM, versão 2 Analisaram-se os dados por estatística descritiva, univariada e regressão logística binária Considerou-se significância estatística p<,5 As variáveis qualitativas foram expressas em frequências absolutas e relativas, e as quantitativas por medidas de tendência central e dispersão O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual de Londrina, conforme parecer nº 5759181635231 Houve predomínio dos técnicos de enfermagem, seguido da categoria de enfermeiros A prevalência foi do sexo feminino (9,4%), faixa etária entre 2 e 4 anos (78,3%), a maioria casadas (52,6%) e com filhos (6,8%) Quanto ao perfil ocupacional, o tempo mediano de trabalho na instituição foi de 2 anos, a maioria com apenas um vínculo de trabalho e no turno diurno (54%) A renda mensal individual para (63,3%) dos participantes, esteve entre R$ 11, a R$ 2, As dimensões da síndrome de burnout, correlacionaram-se à alta demanda psicológica, baixo controle e baixo apoio social recebido no trabalho, bem como às menores percepções de qualidade de vida física, psicológica, das relações sociais e do meio ambiente Entre os participantes que trabalhavam no período diurno, os fatores associados às dimensões da síndrome de burnout foram: alta demanda psicológica, baixo controle no trabalho, baixo apoio social, insatisfação com o sono e recursos financeiros, ser enfermeiro e sedentarismo No período noturno, foi evidenciado o baixo apoio social, insatisfação com o sono e lazer, ter filhos, não ter religião, menor tempo de trabalho na instituição, e ser auxiliar e técnico de enfermagem aumentaram significativamente as chances de altos níveis de síndrome de burnout Entre os trabalhadores de enfermagem investigados, a síndrome de burnout esteve correlacionada aos altos níveis de estresse e percepção negativa de qualidade de vida Os fatores psicossociais e organizacionais no trabalho, sobretudo o baixo apoio social, tiveram associação com as dimensões da síndrome de burnout entre os trabalhadores de enfermagem de ambos os turnosStress ocupacionalEquipe de enfermagemBurnout (Psicologia)Qualidade de vidaSaúde e trabalhoOccupational stressTeam nursingBurn out (Psychology)Quality of lifeEstresse, burnout e qualidade de vida na equipe de enfermagemDissertação