Martins, Rosane Fonseca de Freitas [Orientador]Maia, Patrícia de Sá2024-05-012024-05-012019.00https://repositorio.uel.br/handle/123456789/16499Resumo: O livro infantil tem ganhado o mercado, não só o brasileiro, mas de todo o mundo de forma rápida nos últimos anos Aliado à nova forma de organização do pensamento, trazida pelos tempos hipermodernos em que o pensamento linear dá lugar, cada vez maior, ao pensamento de superfície surge um novo tipo de livro infantil – o livro- album ou livro-híbrido Essa nova forma de fazer literatura infantil une imagem, texto e projeto gráfico de forma indissociável Nesse contexto, esta pesquisa investiga e analisa as relações hipermodernas na produção do livro-álbum, as camadas de leitura geradas pelo hibridismo de linguagens e a percepção dessas camadas pelo leitor A metodologia usada é de pesquisa exploratória, qualitativa e descritiva e o delineamento inclui pesquisa de campo que traz a análise de dois livros de Ian Falconer “Olivia” e “Olivia não quer ser princesa” como ilustração, pesquisa com leitores e mediação de leitura dos livros analisados, e entrevista concedida por autores (ilustradores e escritores) sobre a produção do livro infantil ilustrado Os resultados confirmam que as linguagens que compõe o livro-álbum se fundem gerando uma nova forma de comunicação e, portanto, uma nova forma de produção literária, evidenciando o design como linguagem híbrida Essa condição corrobora para que o leitor crie camadas de leitura, enriquecendo a narrativa pré-concebida e abrindo portas para outras camadas não pensadas Nesse sentido, possibilita a decodificação das linguagens para a produção de sentido do conteúdo literário para o leitor conforme seu repertório e permite ampliá-lo, gerando novos conhecimentos Espera-se contribuir para uma discussão necessária sobre a influência da hipermodernidade e o papel da comunicação na produção do livro infantilLiteratura infantojuvenilLivros e leituraImagem e textoChildren's literatureBooks and readingDissertação